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Vereador é preso pela morte de menino de quatro anos; veja o vídeo

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O vereador carioca Dr. Jairinho (Solidariedade) e a companheira, Monique Medeiros, padrasto e mãe do menino Henry Borel, foram presos na manhã desta quinta-feira pela Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) nesta quinta-feira (8), suspeitos de terem participação na morte do menino de apenas quatro anos, morto há um mês. Segundo as investigações realizadas pela 16ª DP (Barra da Tijuca), o garoto foi assassinado.

Segundo informações do grupo Globo, policiais descobriram que, não apenas o menino era agredido com chutes e pontapés na cabeça por Dr. Jairinho, como também que a mãe sabia pelo menos desde fevereiro da violência sofrida pela filho. Além da suspeita envolvendo as agressões, o casal foi preso também por atrapalhar as investigações e de ameaçar testemunhas para combinar versões.

Os mandados foram expedidos nesta quarta-feira (7) pelo 2º Tribunal do Júri da Capital. A prisão é temporária, por 30 dias.

Há dois dias o casal era observado de perto após os policiais, que perceberam que ambos haviam saído das casas de familiares onde vinham residindo desde os acontecimentos, no bairro de Bangu, zona Oeste da capital fluminense. O vereador saiu da casa do pai na noite desta quarta (8), o ex-deputado estadual Jairo dos Santos, o “Coronel Jairo”, buscou a mulher na casa dos pais dela e, com uma mochila, seguiram para outra casa no bairro para passar a noite.

Pelo menos 18 testemunhas foram ouvidas em um mês de investigação. Os policiais também reuniram provas técnicas que descartam a hipótese de acidente — levantada pela própria mãe da criança em seu termo de declaração na delegacia.

Os laudos periciais de necropsia, local de crime, além de mensagens – inclusive apagadas – recuperadas nos telefones celulares do casal ajudaram a abastecer a investigação com provas contra eles.

A primeira importante prova que chegou às mãos dos investigadores foi um laudo assinado pelo médico legista Leonardo Huber Tauil, perito do Instituto Médico Legal (IML), descrevendo que a criança sofreu “múltiplos hematomas no abdômen e nos membros superiores”, “infiltração hemorrágica” na parte frontal, lateral e posterior da cabeça, “grande quantidade de sangue no abdômen”, “contusão no rim” e “trauma com contusão pulmonar”.

A causa da morte foi por “hemorragia interna e laceração hepática [danos no fígado] causada por uma ação contundente [violenta]”.

As reproduções simuladas feitas no apartamento onde o ocorreu o acidente também descartaram a hipótese apontada pela mãe, de que o o filho teria caído no chão em um acidente doméstico. Os peritos calcularam todas as possibilidades: uma queda da própria altura; a queda da cama; a queda de uma poltrona que ficava ao lado da cama; e a queda de uma escrivaninha.

 

 


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