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Urgente: PF realiza ‘Operação Addams’ para cumprir 22 mandados contra assaltantes, traficantes e homicidas

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Brasil – A Polícia Federal e o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO) deflagraram nesta segunda-feira (21/2) a Operação Addams, com o objetivo de reprimir ações de um grupo criminoso que atua dentro e fora do sistema prisional do Estado, praticando diversos crimes, dentre tráfico de drogas, homicídios, roubos, furtos e outros.

Cerca de 50 policiais federais deram cumprimento a 7 mandados de prisão preventiva e outros 15 de busca e apreensão, em Macapá (bairros: Perpétuo Socorro, Laguinho, Brasil Novo, Cidade Nova, Santa Rita e Trem), sendo uma delas em Santana/AP (Baixada do Ambrósio). Houve ainda cumprimento de mandados de busca e apreensão e prisão no IAPEN, tanto em pavilhões, quanto na enfermaria da Penitenciária. As ações contaram com o apoio da Polícia Militar do Amapá, disponibilizando mais de 70 policiais, por meio de seus destacamentos especializados, COE-BOPE, ROTAM, além do 4° e 6° Batalhões da PM,

As investigações tiveram início após apreensões de documentos e objetos eletrônicos realizadas no início deste ano na enfermaria do IAPEN. O material que estava em posse irregular de um interno foi analisado pela Polícia Federal e pelo GAECO, que constataram elementos que apontam para o cometimento dos crimes de tráfico de drogas, inclusive interestadual, associação para o tráfico e organização criminosa, cujas penas, somadas, podem alcançar 50 anos de reclusão.

Os Órgãos identificaram ainda que o esquema criminoso incluía não só a venda de drogas no Amapá, mas também a distribuição dela para outros Estados da Federação, sob a responsabilidade de uma das lideranças de facção criminosa atuante no Estado, que foi presa preventivamente hoje.

A investigação apontou também a intenção da facção criminosa em eleger um candidato para atuar em prol dos interesses da ORCRIM, tendo assim um representante político dentro dos poderes do Estado brasileiro. A investigação ainda constatou fortes indícios que uma das lideranças da organização criminosa, que estava custodiado na enfermaria do IAPEN, simulava um problema de saúde, para permanecer no local de sua preferência, com maiores benefícios.


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