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Traficante do CV “Mano Kaio” é condenado a 18 anos de prisão por assassinato ocorrido na Betânia

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Manaus – Em julgamento encerrado na noite da última terça-feira, 27 de novembro de 2018, foi condenado o trio responsável pela morte do feirante Rodrigo Brasil Castro, crime ocorrido em março de 2013, na Betânia, zona Sul de Manaus. O julgamento foi conduzido pelo juiz titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Celso Souza de Paula. O Promotor de Justiça Igor Starling representou o Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM).

“Nós vamos recorrer da retirada das qualificadoras que permitiram a aplicação de pena menor ao acusado Danilson. É importante destacar a periculosidade do ‘Mano Kaio’, pistoleiro conhecido no cenário do crime no Amazonas, que arquitetou a última figa registrado no Estado e está foragido da penitenciária desde então”, destacou o Promotor de Justiça Igor Starling, que atuou pela 14ª Promotoria de Justiça.

Segundo consta dos autos, dois meses antes do crime, os acusados já ameaçavam a vítima de morte, devido a uma disputa por pontos de venda de drogas na área onde residiam. No dia 15 de março de 2013, por volta das 8h10, informados por Danilson do local onde a vítima se encontrava, Kaio Wellington, Leonardo e Erivan foram à Feira da Betânia, e, mediante vários disparos de arma de fogo, assassinaram o feirante.

Kaio Wellington Cardoso dos Santos, Erivan Freitas de Oliveira e Danilson Cardoso Neves Melo foram denunciados com base no artigo art. 121, §2º, incisos I (motivo torpe) e IV, do Código Penal Brasileiro (CPB). Kaio Wellington Cardoso dos Santos, conhecido como ‘Mano Kaio’, e Erivan Freitas de Oliveira, o ‘Piu Piu’, foram condenados a 18 anos de prisão em regime fechado. Danilson Cardoso Neves Melo foi condenado a nove anos de reclusão, em regime semiaberto, considerando o tempo em que já estava preso.

Erivan e Danilson estavam presentes na sessão de julgamento, realizada no Fórum Ministro Henoch Reis, e que terminou pouco depois das 19h. Kaio Wellingtton (Mano Kaio) permanece foragido do Sistema Penitenciário do Amazonas. O quarto denunciado, Leonardo Almeida de Souza, morreu durante a instrução do processo e teve extinta a punibilidade.


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