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Policial militar se recusa a ajudar e chut4 jovem ameaç4do por homem arm4d0; veja vídeo

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Brasil – A Polícia Militar de São Paulo investiga o caso de uma policial que aparece em um vídeo recusando ajuda a um jovem negro que sofreu ameaças de um homem armado. O caso aconteceu no último domingo (12) na frente da estação de metrô Carandiru, na zona norte de São Paulo. Além da recusa, ela chega a agredir o jovem com um chute na barriga.

Nas imagens, é possível ver um homem segurar o rapaz pelo pescoço enquanto o ofende inúmeras vezes. Outras pessoas presentes no local gritam frases como “vai roubar não” e “tem emprego pra todo mundo, vai procurar um trampo”.

Instantes depois, um homem saca uma arma e ameaça atirar no jovem. Para evitar que ele seja baleado, uma mulher, que se refere ao homem armado como “Paulo”, se coloca entre o jovem e o homem armado. Revoltado, ele pergunta se ela “vai defender ladrão”. No vídeo também é possível ver crianças chorando pedindo pro homem parar.

Uma das pessoas que presencia a cena no local é uma policial militar, que assiste aos acontecimentos encostada em um muro, sem fazer nada. Questionada, ela apenas gesticula e diz “liga para o 190”. Quando o rapaz que está sendo ameaçado se aproxima da policial para pedir ajuda, ela nega e diz que está de folga. Depois, afasta o jovem com um chute na barriga.


Ameaças de policial

Após o jovem conseguir ir embora, a pessoa que filma volta a questionar a policial, e pergunta para que serve a polícia, momento em que a PM se exalta e parte para cima dele. “Se o senhor falar comigo desse jeito, eu vou te prender”, diz. “Se você é da imprensa, eu sou da polícia, me respeita”.

 

Veja vídeo:

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Omissão

Segundo o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar, é dever dos agentes “atuar onde estiver, mesmo não estando em serviço, para preservar a ordem pública ou prestar socorro, desde que não exista, naquele momento, força de serviço suficiente”.

A policial militar irá responder criminalmente e disciplinarmente pela omissão registrada em vídeo.

Em nota, a SSP-SP disse que a conduta dela foi considerada grave e que “não condiz com as expectativas da sociedade e muito menos com as responsabilidades do profissional de segurança pública, que deve agir prontamente sempre que presenciar um crime, estando ou não em serviço”.


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