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Morte de PM teve participação de pelo menos 15 pessoas entre elas 3 menores

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Manaus – A equipe de investigação da Polícia Civil (PC), junto com a Polícia Militar (PM), divulgou, na manhã desta sexta-feira (2), que 15 pessoas estão envolvidas no assassinato do soldado da PM Paulo Sérgio Portilho, que teve o corpo encontrado na invasão Buritizal Verde, no bairro Nova Cidade, zona norte, na última terça-feira (30).
Dos 15 suspeitos, três adolescentes já foram apreendidos e outros quatro homens foram presos, desde quarta-feira (31), entre eles Marcos Neves Serra, 19, que se apresentou na sede da Delegacia Geral na quarta-feira, Jeferson de Sousa Farias, 19, Alex Azevedo de Almeida, 20, conhecido como ‘Torinha’, e Felipe de Souza Santos, 22, conhecido como ‘Já morreu’. Oito seguem foragidos.

O delegado da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Juan Valério, afirmou que os 15 tem envolvimento direto, seja na ocultação de cadáver ou execução do crime. “A prisão preventiva de Marcos já foi decretada em relação ao homicídio. Ele respondia, ainda, por um roubo. O Alex ‘Torinha’ também teve prisão preventiva decretada. Ele nos apontou outras pessoas que participaram, e já tínhamos informações de acordo com nosso levantamento”, afirmou o delegado.

Felipe e Jeferson tiveram a prisão temporária determinadas, de acordo com a Polícia Civil. A equipe da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD) participou da prisão de Felipe, que estava na casa de sua tia, localizada no bairro Monte Sião, zona Leste, por volta das 20h da quinta-feira (1).

Na madrugada desta sexta-feira (2), Alex e Jeferson foram detidos pela equipe da DEHS, na Invasão Buritizal Verde, bairro Nova Cidade, zona norte da capital, onde ocorreu a morte do PM Portilho. O trio será encaminhado ao Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), onde estarão à disposição da justiça.

Os três adolescentes serão encaminhados à Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais (Deaai), onde serão realizados os procedimentos cabíveis

Investigação sobre incêndio

Investigações do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), comandadas pelo delegado Guilherme Torres, apontam que o incêndio ocorrido na Invasão Buritizal Verde ocorreu, possivelmente, por líderes do grupo criminoso que comandam a área. O ‘Gigante’, reconhecido como comandante da invasão está foragido e é suspeito de participar do assassinato do Policial Militar Paulo Sérgio Portilho.

Uma força-tarefa foi formada pela equipe de inteligência da Polícia Militar em conjunto com a Polícia Civil, para investigar tanto a morte do PM Paulo Portilho, quanto as causas do incêndio. O delegado geral da Polícia Civil, Frederico Marinho, disse que há provas e denúncias de que os moradores da invasão foram ameaçados por pessoas que participaram do assassinato.

“O crime organizado tem duas vertentes: ele não pode cometer crimes contra policiais e jamais poderá atrair a polícia para dentro de sua área. Então, essa facção cometeu esses dois erros. Coloco isso pois há áudios que serão divulgados, posteriormente, em que suspeitos afirmam que caso haja a presença da polícia, eles deverão determinar que todas as casas sejam destruídas e incendiadas”, afirmou Frederico.

O delegado Guilherme Torres alegou que a confirmação da causa do incêndio só sairá após a entrega do inquérito, comandado pelo Delegado do 15º Distrito Integrado de Polícia (DIP) Leonardo Valença.

Fonte  e fotos do Portal D24


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