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Influencer faz post chocante e denuncia próprio pai por estupro

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Brasil – Rosa Cristina tinha apenas 8 anos de idade quando foi abusada pela primeira vez, segundo relatos que viralizaram nas redes sociais na sexta-feira (17). Em postagem no Instagram, a influencer, moradora do DF, narrou que descansava na cama, dentro da própria casa, quando o suposto crime ocorreu. Ao lado, em um beliche, os dois irmãos mais novos dormiam.

Inicialmente, o despertar abrupto a impediu de identificar de imediato quem estaria ali, mas, em seguida, as feições familiares o entregaram: o progenitor, segundo a jovem. “No início, achei que fosse um ladrão. Pensei em gritar pelo meu pai, até perceber que, na verdade, o ‘ladrão’ era ele”, disse Rosa.

“Com o tempo, as ‘visitas’ noturnas se intensificaram e viraram rotina. Mais tarde, quando eu estava com 10 anos, acordei durante a madrugada, e ele me chamou. Eu estava com medo, pois durante toda a infância eu e meus irmãos fomos agredidos brutalmente. Mas obedeci. Eu era só uma criança. De repente, ele começou a beijar a minha boca e me tocou em todos os lugares possíveis”, contou a jovem, que hoje tem 24 anos.

Segundo Rosa, à época dos abusos, o pai era pastor de uma igreja em Brasília. “Um dia, fui usar calça legging pra aula de educação física, e ele me mandou colocar uma saia abaixo do joelho, para não marcar meu corpo. Dessa forma, homens não me desejariam. Quem desejaria uma criança?”, indagou.

Os abusos teriam cessado quando ela completou 13 anos e foi morar com os avós maternos, no Maranhão. Para não ter que retornar à casa do pai, no DF, resolveu contar para a família sobre os estupros

O grito de socorro, no entanto, não teve o alcance que Rosa esperava. De acordo com a jovem, apenas uma tia acreditou na história.

Já maior de idade e de volta à capital do Brasil, Rosa procurou as autoridades e registrou boletim de ocorrência contra o pai. O Ministério Público do Distrito Federal e Território (MPDFT) ofereceu denúncia à Justiça do DF, que acatou o pedido.

“Só quem passou por isso sabe. A gente sente muita vergonha, mesmo que sejamos as vítimas. Além disso, vem a culpa de não falar e pensar que ele pode estar fazendo isso com outras pessoas. Não espero nada além de justiça, celeridade no meu processo e que ele pague pelo que me fez”, frisou

Via Metrópoles


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