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IML mantém banco para facilitar reconhecimento de corpos enterrados sem identificação

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Manaus – Impressões digitais, fotografias e amostras de DNA compõem um banco de informações mantido pelo Instituto Médico-Legal (IML) sobre corpos sepultados sem identificação no Amazonas. Com esses dados, familiares podem fazer o reconhecimento de um cadáver mesmo após o sepultamento como indigente. Em 2017, 80 pessoas foram enterradas nessa condição. Após consulta ao banco, no ano passado, duas foram reconhecidas por parentes.

Conforme estatísticas do IML, o número de pessoas enterradas sem identificação familiar foi 14% menor em 2017. Localizado na Avenida Noel Nutels, Cidade Nova, zona norte, o Instituto é responsável pelo processo de necropsia e emissão de laudos de mortes no estado, além da realização de exames de corpo de delito relativos a diversos crimes. Após a entrada do corpo, o prazo para identificação é de 30 dias. Extrapolado esse período, o morto é encaminhado para sepultamento pela Prefeitura de Manaus.

Para composição do banco de informações são colhidas amostras da impressão digital, arcada dentária e material genético para exame de DNA, que pode ser muscular, ósseo ou sanguíneo. Tudo depende do estado em que o corpo foi encontrado. Esse material genético é enviado pelo IML ao Laboratório de Genética Forense e é mantido no Banco de Perfil Genético do Amazonas, que além da identificação de corpos, também pode confrontar os perfis genéticos com os de outros estados para comprovação e resolução de crimes ainda sem autoria definida.

Do total de pessoas sepultadas sem identificação no ano passado, 76 pessoas eram do sexo masculino e quatro do sexo feminino. Na faixa etária entre 30 e 60 anos, foram enterradas 54 pessoas sem identificação. Acima de 60, foram 13 pessoas. Entre 18 e 30 anos, foram sepultados 12 indigentes. O controle de localização dos corpos é feito pelo cemitério encaminhado pela prefeitura, o Tarumã, que repassa para o IML que pode conceder essas informações aos familiares.


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