Homem é espancado e morto com quatro tiros no rosto no Nova Cidade
Manaus – Homens encapuzados agrediram seis e mataram uma pessoa na Comunidade do Bananal, no bairro Nova Cidade, zona norte de Manaus na madrugada deste domingo. A vítima, Fledson Maia Bandeira, 23 anos, vulgo “Moicano”, foi morta com cinco tiros, sendo quatro no rosto e um na nuca. O fato aconteceu por volta de 3h30 da madrugada deste domingo (14).
Segundo uma testemunha, que não quis ser identificada, o homens chegaram em dois carros e invadiram uma casa na comunidade procurando por um homem conhecido por “Playboy”. No caminho até a residência invadida, os criminosos renderam quatro homens e os colocaram deitados em frente a casa e perguntaram onde estava o “Playboy”. Ao não obter a resposta passaram a torturar os homens e também um casal, que ocupava a residência.
Após o espancamento decidiram atirar em Fledson porque, segundo a testemunha, era quem mais pedia para não morrer.
Fledson foi morto no local / Foto: Sandro Pereira
No local do assassinato, moradores não quiseram falar com a reportagem com medo de represálias. A testemunha do crime ainda contou que irá se mudar do local.
No 15º Distrito Integrado de Polícia (15º Dip) foi registrado apenas o homicídio e, segundo os funcionários da delegacia, não houve registro de torturas ou ameaças relacionados ao caso.
O corpo da vítima foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) onde familiares compareceram para os procedimentos de liberação do corpo. A mãe de Fledson, a autônoma Maria Francisca Maia Teixeira, 48, afirmou que soube do crime por volta de 5h e que não sabe a motivação do crime.
“Pelo que sabemos, ele não era envolvido com nada errado. Me disseram que ele estava sentado na esquina quando levaram ele para o barranco. Só nos chamaram lá em casa e disseram que tinha matado ele”, afirmou.
Segunda a mãe da vítima, Fledson não era casado, nem tinha filhos. Vizinhos do local afirmaram que a Comunidade do Bananal, uma invasão à margem da Avenida das Torres, é conhecida por ser uma área de venda de drogas. O caso será investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).