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Guardador de carros é preso após agredir namorada e a própria mãe no Alvorada

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Manaus – A Polícia Civil do Amazonas, por meio da Delegacia Especializada em Crimes contra a Mulher (DECCM), deflagrou na manhã desta terça-feira (11/12), a operação “Arrastão”, que teve por objetivo averiguar denúncias de importunação sexual em distintas zonas da capital e cumprir mandados de prisão em aberto. Ao longo dos trabalhos o guardador de carros Railson de Lima Paiva, 42, foi preso em cumprimento a mandado de prisão preventiva por violência doméstica contra a companheira e a própria mãe.

De acordo com a delegada titular da DECCM, Débora Mafra, as diligências tiveram início por volta das 8h e foram realizadas pelas equipes da especializada. Conforme a autoridade policial, a ordem judicial em nome Railson foi expedida no dia 10 de dezembro deste ano, pelo juiz Reyson de Souza e Silva, do 3° Juizado Especializado da Violência Doméstica (Maria da Penha), na Comarca de Manaus. “A ex-companheira de Railson já formalizou 18 Boletins de Ocorrência contra ele. O homem possui, em nome dele, doze processos de violência doméstica, com medidas protetivas decretadas, e ele tinha ciência de todos. Em nome dele também consta boletins tendo como vítimas a própria mãe, a ex-sogra, irmão e o tio. Existem ainda, dois boletins de condução perigosa. Ele já foi preso em flagrante em alguns desses boletins. Dessa vez Railson foi preso na casa dele, localizada na rua Oito, segunda etapa do bairro Alvorada, zona centro-oeste”, ressaltou Mafra.

Ao longo dos trabalhos, um vendedor ambulante de 20 anos foi detido por importunação sexual. “Recebemos vários telefonemas de moradoras do conjunto Eldorado, no bairro Parque Dez de Novembro, zona centro-sul, informando que este indivíduo as ficava brechando pelas janelas das residências delas, no momento em que elas iam trocar de roupa”, argumentou a delegada.

O jovem foi detido no momento em que vendia mercadorias em um semáforo, naquela região, onde as vítimas moram. A titular da DECCM explicou esse tipo de crime se trata de contravenção de perturbação da tranquilidade. “Conduzimos o indivíduo à delegacia para prestar esclarecimentos. Como as ocorrências não foram formalizadas e não existia um mandado de prisão em nome dele, acabou liberado. Mas nós o alertamos sobre as consequências desse ato. A partir de agora vamos ficar de olho nele”, enfatizou a delegada.


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