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Funcionários da Eletrobras aplicavam golpes para favorecer grandes empresas

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Manaus – Na manhã desta quinta-feira, 11, uma organização criminosa que praticava estelionato, corrupção ativa e passiva, falsificação de documentos com atuação na concessionária de energia elétrica Eletrobras Distribuição Amazonas foi presa pela Polícia Civil. Nessa organização estão envolvidos eletricistas, empresários e funcionários da Eletrobras. Os prejuízos somam, até agora, em R$ 30 milhões.

Dentre os presos estão dois atendentes da Central da Eletrobras da 10 de julho, Patriciane Oliveira e Alexsander Lopes, a supervisora do PAC São José, Lizanette Beckman, e dois atendentes, Daniel Jakminutt e Raphael Walbert. Também foram presos Cairo Luiz, atendente do PAC Compensa, Cinthya Neves, atendente do PAC Parque 10, e Armindo Vital, atendente do PAC Sumaúma. E também os eletricistas Márcio Ribeiro, Charles Lima, Mário Rangel, Paulo Lino, Paulo Ribeiro e Paulo Roberto, os técnicos terceirizados, Francisco Moreira, Marcello Coelho, Raimundo Iranildo, Adolfo Castro, e os empresários Valdir Campelo e Pedro Paulo da Silva, 66, que já havia sido preso em flagrante por furto de energia em 2016, e respondia pelo crime em liberdade.

Foram apreendidos equipamentos e materiais elétricos, armas, drogas e uma quantia de R$ 6,7 mil em espécie que estavam em posse do eletricista Márcio Roberto.

O caso está sendo investigado há 10 meses. Empresários e donos de estabelecimentos pagavam para pessoas de baixa renda, que assumissem dívidas em seu nome na Eletrobras Amazonas Energia. De acordo com o diretor-adjunto do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), Thomás Vasconcelos, essas pessoas recebiam o pagamento de R$ 200 a R$ 300 para realizar o serviço. A facção realizava a instalação de contadores adulterados, alguns deles, eram furtados de algumas residências, adulteravam e reinstalavam em grandes unidades consumidoras, que pagavam 90% a menos do valor que deveriam pagar pela demanda.

O Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) e Delegacia Especializada em Combate ao Furto de Serviços (DECFS) está responsável pela coordenação da operação ‘Luz para poucos’ contra corrupção da Eletrobras Amazonas. Já foram cumpridos 21 mandados de prisão preventiva e busca e apreensão.

Foto: Portal CM7

Foto: Portal CM7


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