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Escândalo: Diretor do IPAAM é preso pela Polícia Federal e com ele foi encontrado R$ 250 mil em dinheiro

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Fábio Rodrigues Marques, que é advogado, foi diretor jurídico do Ipaam durante 10 anos e só saiu recentemente. Ele é do quadro efetivo do instituto e, após a exoneração do cargo comissionado que ocupava, voltou para a sua função obtida através de concurso público.

Segundo uma fonte da PF, Fábio Rodrigues Marques era um dos chefes da organização criminosa que atuava dentro do Ipaam.

O dinheiro apreendido na casa do ex-diretor jurídico do Ipaam

Segundo o titular da Delegacia de Repreensão Contra Crimes ao Meio Ambiente e Patrimônio Histórico, Caio Cesar, Fábio Marques utilizava seu cargo de diretor jurídico do Ipaam para favorecer madeireiros corruptos e, desta forma, engordar a sua canta bancária.

Deflagrada pela Polícia Federal, com apoio do Ministério Público Federal, a Operação Arquimedes tem como objetivo desarticular esquema de corrupção responsável por extração ilegal de madeira na floresta amazônica.

Segundo a PF, a operação investiga a corrupção entre servidores do Ipaam, engenheiros florestais, detentores de planos de manejo e proprietários de empresas madeireiras.

Essa operação também marca o início da utilização de uma ferramenta tecnológica de imagens de satélite, que possibilita à Polícia Federal identificar novos focos de desmatamentos quase que diariamente, o que resultou numa melhor fiscalização e no aumento das ações in loco.

Foram expedidos 23 mandados de prisão preventiva, seis de prisão temporária e 109 mandados de busca e apreensão cumpridos nos estados do AC, AM, MG, MT, PR, RO, RR, SP e no Distrito Federal, além da autorização de bloqueio de R$50 milhões nos CNPJ´s das empresas investigadas e outras 18 medidas cautelares.

A PF atua em duas principais frentes de investigação criminal, por meio de dois inquéritos policiais: a primeira, sobre a extração, exploração e comércio ilegais de madeira; e, a segunda, sobre a corrupção entre servidores de órgão ambiental estadual, engenheiros florestais, detentores de planos de manejo e proprietários de empresas madeireiras.

A operação já apreendeu em dezembro de 2017 mais de 400 contêineres no porto em Manaus, contendo aproximadamente 8.000 m³ de madeira em tora com documentação irregular, que pertenciam a mais de 60 empresas de madeira. A madeira tinha como destino o mercado doméstico e internacional, sendo 140 contêineres destinados à exportação para países da Europa, Ásia e América do Norte.

Os investigados responderão, dentro das suas condutas, pelos crimes de falsidade ideológica no sistema DOF, falsidade documental nos processos de concessão e fiscalização de PMFS (Plano de Manejo Florestal Sustentável), extração e comércio ilegal de madeira, lavagem de bens, direitos e valores, corrupção ativa e passiva e de constituição de organização criminosa.

Fonte Portal do Zacarias


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