Em menos de 48h, dois aliados de Bolsonaro são execut4dos no Ceará: “atentados políticos contra o PL”; veja vídeo
Brasil – Nos últimos dias, o Ceará foi palco de uma série de acontecimentos sombrios que abalaram não apenas a política local, mas também despertaram preocupações sobre a segurança e a integridade dos representantes públicos. Em um intervalo inferior a 48 horas, dois aliados políticos do ex-presidente Jair Bolsonaro foram brutalmente assassinados no estado, em clara evidência de perseguição política.
O primeiro ocorreu na terça-feira (7), quando o vereador Erasmo Morais, da cidade de Crato, foi alvo de uma execução chocante em frente à sua residência. Mais de 45 tiros foram disparados contra ele, revelando uma violência desmedida e premeditada. Erasmo, além de ser um representante político, era policial militar e deixou um vídeo angustiante dias antes do crime, alertando sobre a possibilidade de sua morte ser motivada por questões políticas.
No vídeo, Erasmo Morais deixou claro: “Se alguma coisa acontecer na minha vida, não procure outra linha de investigação: foram questões políticas”. Suas palavras ecoaram como um presságio sombrio diante da brutalidade do ato que se seguiria.
A tragédia não parou por aí. Na quinta-feira (9), outro aliado de Bolsonaro, o vereador Sargento Geilson, foi vítima de um assassinato igualmente cruel. Geilson Pereira Lima foi morto dentro de um frigorífico na cidade de Icó. Ele era suplente de deputado estadual e segundo sargento da Polícia Militar do Ceará, mas estava afastado de suas funções por questões de saúde.
O vídeo divulgado pelo deputado federal André Fernandes (PL-CE), mostrando as denúncias feitas pelos dois políticos, revela um panorama alarmante de ameaças e intimidações. Geilson, em sua gravação, afirmou ter sofrido represálias por denunciar esquemas de corrupção ligados à gestão da prefeita Laís Nunes (PT), enquanto Erasmo alertou sobre a possibilidade de sua morte ser uma retaliação política.
Diante desses eventos trágicos, o deputado federal André Fernandes exige uma investigação rápida e imparcial. “O que me revolta é que nenhum dos dois casos está repercutindo em nível nacional”, declarou Fernandes.