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Corpos são encontrados na mesma região onde policiais da COE foram mortos; cenas fortes

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Nova Olinda do Norte – Pelo menos três corpos foram encontrados na região do Rio Abacaxis, em Nova Olinda do Norte, nesta segunda-feira (10), na mesma região onde policiais militares foram mortos e uma mega operação é realizada para combater uma organização criminosa. A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) confirmou o encontro de cadáveres, mas não deu detalhes da ocorrência. 

“As equipes policiais estão em diligência para resgatar os corpos. Ainda não temos confirmações da identidade, nem da quantidade de vítimas”, divulgou a SSP-AM. 

Em imagens divulgadas na internet é possível identificar que duas vítimas são do sexo masculino e uma do sexo feminino. Fontes policiais informaram que pode se tratar dos corpos de membros de uma mesma família, sendo mãe, pai e filho, que estão desaparecidos há pelo menos uma semana. Há a hipótese deles terem sido mortos por envolvimento com o tráfico de drogas naquela localidade.

Não há informações sobre as circunstâncias que as pessoas foram mortas. Nas fotos divulgadas, os corpos aparecem em estado avançado de decomposição. 

Restabelecer a ordem

Em nota, a SSP-AM enfatizar que o trabalho da Polícia Militar e da Polícia Civil no Rio Abacaxis visa restabelecer a ordem na região, que vem sofrendo com a atuação de uma organização criminosa responsável por crimes de diversas naturezas, ameaçando a população de uma maneira geral, inclusive indígenas que residem nessas comunidades. É a mesma região em que os dois policiais militares foram assassinados a tiros.

Indígenas confirmaram à polícia que traficantes locais fugiram, em bando armado, para se esconder dentro das terras indígenas, após a chegada dos reforços policiais. Esse grupo já cometeu homicídios na cidade, inclusive de indígenas, com requintes de crueldade, e acredita-se que estejam agindo de forma articulada na tentativa de manchar o trabalho realizado pela polícia na área.

A SSP-AM também se posicionou sobre as denúncias de comunitários que teriam tido as casas invadidas, celulares tomados e outras situações sem que houvesse mandado ou até identificação dos policiais.

“Ao contrário do que vem sendo divulgado, os policiais vêm sendo muito bem recebidos pelos moradores, incluindo indígenas, que há tempos viviam sob o julgo de criminosos que se auto-atribuíam papel de liderança local, e se utilizam desta posição para cometer crimes, proteger infratores e atacar todos aqueles cidadãos que se recusam a se submeter ao julgo criminoso”, diz a nota do órgão. 

A Secretaria de Segurança Pública ressaltou que a operação acontece respeitando às leis e que denúncias sobre supostas condutas inadequadas de policiais serão apuradas e, se comprovadas, serão adotadas as medidas cabíveis. 


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