Após fechar hospital de campanha e encobrir homicídio de enteado, Arthur faz politicagem querendo ser o salvador da pátria
Menos de um mês após deixar a Prefeitura de Manaus, Arthur Neto resolveu assumir o papel de comentarista. E da pior forma possível. O ex-prefeito que teve 8 anos para arrumar a assistência básica de Saúde agora tem solução para tudo. Esta semana disse que a montagem de um hospital de campanha em Manaus “era para ontem”. Provavelmente está com amnésia, já que ontem ele era o chefe da cidade e foi o responsável por fechar o hospital de campanha do município.
Nesta quinta-feira, em mais um ato de politicagem barata, sentando em uma confortável poltrona de uma luxuosa residência, teve a coragem de gravar um vídeo apontando caminhos para a solução da pandemia na cidade. Disse, inclusive, que os que tentam salvar vidas são “assassinos”. Imediatamente os internautas foram às redes sociais falar de homicídio. Afinal de contas, Arthur pagou os advogados mais caros do Brasil para ajudar seu enteado, Alejandro Valeiko, a escapar da cadeia após o engenheiro Flávio Rodrigues ser assassinado dentro da residência da ex-primeira dama, Elizabeth Valeiko.
Atacado por Arthur, o governador Wilson Lima tuitou e lembrou do caso escabroso que repercutiu em todo o Brasil. A retirada de um cadáver de dentro da casa da esposa, em viatura oficial a serviço da Prefeitura, imagem flagrada pelas câmeras de segurança do abastado condomínio da Ponta Negra, não deixa dúvidas. “Arthur falando de homicídio? Durante sua gestão, usou a máquina da Prefeitura para encobrir o assassinato do engenheiro Flávio.”, escreveu o governador. Arthur usou mundo e fundos, torrou milhões diante da possibilidade de ver seu protegido preso, e quer ter moral para comentar sobre homicídio e salvamento de vidas?
“Isso é um desrespeito com os que estão na linha de frente e com as famílias enlutadas”, prosseguiu Wilson Lima, que nesta quinta-feira baixou decreto determinando toque de recolher em Manaus, das 19h às 6h. Arthur se esqueceu que na reta final de sua gestão, assinou contratos milionários e de longo prazo, logo após passar uma temporada no Sírio Libanês, se dando ao luxo de curar sua Covid enquanto os manauaras davam de cara com portas de UBSs fechadas.
