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Após 30 dias da morte do vereador Olímpio Jr, mãe pede justiça: “Quero preso quem mandou matar meu filho”

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Polícia – Após um mês da morte do vereador de Tabatinga Olímpio Guedes Olavo Júnior, que tinha de 30 anos, a mãe do falecido parlamentar, Aldenora Magalhães, pede Justiça e que as investigações em torno do caso não fique sem solução. Até o momento ninguém foi preso.

“Sentimos pela falta de resposta, porque vejo que se fosse em outros casos tudo já teria sido resolvido. Eu quero que prenda quem matou ou mandou matar meu filho, não quero ficar nessa do crime sem ter solução”, desabafou.

Em conversa exclusiva com a reportagem do Portal e TV CM7 Brasil, a mãe do vereadores assassinado em Manaus, não descarta a possibilidade de o filho ter sido alvo de um atentado político, visto que Olímpio era oposição ao prefeito Saul Bermeguy e ao presidente da câmara municipal de Tabatinga, Paulo Bardales, o “Paulo Pirata”.

Entre os casos que o vereador Olímpio sempre batia de frente era o pedido de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar desvio de verbas públicas da prefeitura na educação do município, e a outra era a luta contra o tráfico de drogas na região do Alto Solimões.

“Como ele era advogado criminalista e sabia o que era certo ou errado dentro da legalidade, ele denunciava mesmo, ia pra frente. Sempre instigava quanto os indícios de desvio de verbas públicas da prefeitura. Não quero pensar que a morte de uma pessoa tão boa seja por conta da lutas que travava na câmara municipal. O meu filho tava no auge da carreira e não merecia ter esse fim”, contou.

Última reunião

Segundo relatos da mãe da vítima, horas antes do atentado, o vereador de Tabatinga esteve reunido com o pré-candidato ao senado Arthur Virgílio Neto (PSDB), para fechar uma possível aliança e, no dia seguinte, iria ter uma reunião também com o pré-candidato ao Governo do Estado Amazonino Mendes, mas devido à fatalidade não chegou a reunir com o cacique.  

O também vereador Testa (PSL) esteve presente na reunião e foi uma das últimas pessoas que acompanhou o vereador e advogado até o Hospital, onde ficou por dois dias lutando pela vida.

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