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NOTA – Prefeitura monitora paralisação ilegal dos rodoviários

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Manaus – A Prefeitura de Manaus monitora desde as primeiras horas desta terça-feira, 29, o movimento grevista dos operadores do Sistema de Transporte Coletivo da capital, que desobedece a decisão judicial que impedia a realização de qualquer tipo de paralisação ou ação que viesse a lesar o sistema e, por conseguinte, a população.

“Eles desrespeitaram uma decisão judicial, que impedia esse movimento. Vamos esperar pela reação da ilustre Corte do Trabalho, que tem sido, por repetidas vezes, desrespeitada e isso não pode acontecer”, afirmou o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, ao conceder entrevista a uma emissora de rádio nesta manhã.

Fiscais da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) estão nas ruas para auxiliar no ordenamento dos terminais e avaliar o prejuízo aos usuários. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) informou que está acionando a justiça para normalizar os serviços. Apenas 30% da frota começou a operar por volta das 4h desta terça-feira, mas 50% dos ônibus já estão nas ruas até o momento.

“Uma greve razoável deveria funcionar com, pelo menos, 70% da frota, para ser justa, principalmente, para a população que está sendo prejudicada por conta de uma minoria. A sociedade tem sido vítima de vários movimentos, porque cada categoria quer reivindicar seus direitos, e muitos, com razão, mas a população, que é a maioria, não pode ser quem sempre sai perdendo”, defendeu o prefeito de Manaus.

No último sábado, 26, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) acatou o pedido feito pelo Sinetram para que os rodoviários não realizassem greve no transporte coletivo. A desembargadora da 11º Região, Ruth Barbosa Sampaio, determinou em liminar que, em caso de descumprimento da ordem judicial, o Sindicato dos Rodoviários poderá ser multado em R$ 30 mil por hora de paralisação.


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