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Nem tudo é cor de rosa no amor, veja os dados e fatos sobre Violência contra as Mulheres

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A Agência Patrícia Galvão selecionou alguns números das principais pesquisas sobre violência doméstica:

3 em cada 5 mulheres jovens já sofreram violência em relacionamentos, aponta pesquisa realizada pelo Instituto Avon em parceria com o Data Popular (nov/2014); 
37% das jovens também afirmam ter tido relação sexual sem preservativo por insistência do parceiro. A pesquisa revela também altos índices de naturalização da violência nos relacionamentos, que é mais associada a agressões físicas. Embora apenas 8% das mulheres admitam espontaneamente já terem sofrido violência do parceiro e só 4% dos rapazes reconheçam que já tiveram atitudes violentas contra parceiras, diante de exemplos de atos violentos como ameaçar, xingar, humilhar, controlar, impedir de sair ou de usar determinada roupa, entre outros, 55% dos homens declararam ter realizado tais práticas e 66% das mulheres afirmaram ter sido alvo de alguma das ações citadas no questionário por parte do parceiro.

Para 70% da população, a mulher sofre mais violência dentro de casa do que em espaços públicos no Brasil
Pesquisa de opinião inédita, realizada pelo Data Popular e Instituto Patrícia Galvão, revelou que 7 em cada 10 entrevistados consideram que as brasileiras sofrem mais violência dentro de casa do que em espaços públicos, sendo que metade avalia ainda que as mulheres se sentem de fato mais inseguras dentro da própria casa.
Os dados revelam que o problema está presente no cotidiano da maior parte dos brasileiros: entre os entrevistados, de ambos os sexos e todas as classes sociais, 54% conhecem uma mulher que já foi agredida por um parceiro e 56% conhecem um homem que já agrediu uma parceira. E 69% afirmaram acreditar que a violência contra a mulher não ocorre apenas em famílias pobres.
Veja outros destaques ou acesse a pesquisa na íntegra: Percepção da sociedade sobre violência e assassinatos de mulheres 

Para 23,3%, muitas vítimas não denunciam os companheiros à polícia por prever que eles não serão punidos.
Das mulheres ouvidas pelo DataSenado, 30% dizem acreditar que as leis do país não são capazes de protegê-las da violência doméstica. Do total de entrevistadas 18,6% afirmaram já ter sido vítimas de violência doméstica. Em resposta à última agressão, uma parcela expressiva delas (20,7%) nunca procurou ajuda nem denunciou o agressorO DataSenado ouviu, por telefone, 1.248 mulheres de todos os estados entre 18 de fevereiro e 4 de março de 2013.
O Jornal do Senado explica o tema: www.senado.leg.br/mariadapenha
A íntegra da pesquisa DataSenado: http://bit.ly/pesquisaMulher

Pesquisa do Ipea sobre assassinatos de mulheres destaca necessidade de tipificação penal para o feminicídio
No Brasil, entre 2001 a 2011, estima-se que ocorreram mais de 50 mil feminicídios: ou seja, em média, 5.664 mortes de mulheres por causas violentas a cada ano, 472 a cada mês, 15,52 a cada dia, ou uma morte a cada 1h30. Os dados foram divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em uma pesquisa inédita, que reforçou as recomendações realizadas em julho pela CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que avaliou a situação da violência contra mulheres no Brasil. Saiba mais sobre a pesquisa Violência contra a mulher: feminicídios no Brasil – dados corrigidos sobre taxas de feminicídios e perfil das mortes de mulheres por violência no Brasil e nos estados

Mapa da Violência 2012 – (Cebela/Flacso/Instituto Sangari, agosto de 2012)
Entrando no sexto ano de vigência da Lei 11.340, conhecida como Lei Maria da Penha, o governo federal e o sistema de justiça do país unem esforços para aprofundar o enfrentamento da violência contra a mulher. Para colaborar com esse compromisso, CEBELA  (Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos)  e FLACSO (Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais)  divulgam uma atualização do Mapa da Violência 2012: Homicídio de Mulheres no Brasil, incorporando os novos dados – de homicídios e de atendimentos via SUS, que no relatório anterior eram ainda preliminares – recentemente liberados pelo Ministério da Saúde.
Acesse a pesquisa: Mapa da Violência 2012 – Atualização: Homicídio de Mulheres no Brasil

Seis em cada 10 brasileiros conhecem alguma mulher que foi vítima de violência doméstica.
– Machismo (46%) e alcoolismo (31%) são apontados como principais fatores que contribuem para a violência.
– 94% conhecem a Lei Maria da Penha, mas apenas 13% sabem seu conteúdo.A maioria das pessoas (60%) pensa que, ao ser denunciado, o agressor vai preso.
– 52% acham que juízes e policiais desqualificam o problema.
Esses são alguns dos achados da Pesquisa Percepções sobre a Violência Doméstica contra a Mulher no Brasil, realizada pelo Instituto Avon / Ipsosentre 31 de janeiro a 10 de fevereiro de 2011. Saiba mais

91% dos homens dizem considerar que “bater em mulher é errado em qualquer situação”.
– Uma em cada cinco mulheres consideram já ter sofrido alguma vez “algum tipo de violência de parte de algum homem, conhecido ou desconhecido”.
– O parceiro (marido ou namorado) é o responsável por mais de 80% dos casos reportados.
– Cerca de seis em cada sete mulheres (84%) e homens (85%) já ouviram falar da Lei Maria da Penha e cerca de quatro em cada cinco (78% e 80% respectivamente) têm uma percepção positiva da mesma.

A Pesquisa Mulheres Brasileiras nos Espaços Público e Privado foi realizada em 2010 pela Fundação Perseu Abramo em parceria com o SESC. Saiba mais

Balanço do Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher
Em 2014, a Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 realizou 485.105 atendimentos, uma média de 40.425 atendimentos ao mês e 1.348 ao dia. Desde a criação do serviço em 2005, foram mais de 4 milhões de atendimentos.
Em 2014, do total de 52.957 denúncias de violência contra a mulher, 27.369 corresponderam a denúncias de violência física (51,68%), 16.846 de violência psicológica (31,81%), 5.126 de violência moral (9,68%), 1.028 de violência patrimonial (1,94%), 1.517 de violência sexual (2,86%), 931 de cárcere privado (1,76%) e 140 envolvendo tráfico (0,26%). Saiba mais

Serviços de Atendimento à Mulher disponíveis no país
O Brasil tem mais de 5.500 municípios e apenas:
500 delegacias especializadas de atendimento à mulher e 160 núcleos especializados dentro de distritos policiais comuns
220 centros de referência especializados (atenção social, psicológica e orientação jurídica)
72 casas abrigo
92 juizados/varas especializadas em violência doméstica
59 núcleos especializados da Defensoria Pública
9 núcleos especializados do Ministério Público
Fonte: Secretaria de Políticas para as Mulheres

Entre no site da Secretaria de Políticas para as Mulheres para ter acesso à relação de serviços de atendimento específicos para mulheres (separados por Estado)


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