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Kroton levou a melhor numa disputa acirrada pela Estácio

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SÃO PAULO – A proposta feita pela Kroton à Estácio, no dia 2 de junho, abriu um leilão pela compra da empresa carioca. A oferta propunha a troca de ações das empresas: para cada 0,97 ação da Kroton, uma da Estácio. Dois dias depois, a Ser Educacional foi ao mercado comunicar sua entrada na briga. A proposta desta vez era de combinação de negócios: os acionistas da Estácio deteriam 68,7% do capital da empresa combinada, e os do grupo Ser Educacional ficariam com os 31,3% restantes.

Com o lance dado pela Ser, a Kroton melhorou sua oferta e elevou seu número para 1,25 ação de sua emissão por cada papel da Estácio.

E não parou por aí. Vinte dias depois das rivais cortejarem o grupo carioca, foi a vez da família Zaher, maior acionista minoritário da Estácio, com pouco mais de 12% da empresa, ir ao mercado comunicar seu interesse de comprar o controle da empresa.

Com a cartada dos Zaher, a Ser resolveu ampliar sua proposta, oferecendo distribuir R$ 1 bilhão em dividendos aos acionistas da companhia carioca.

A Kroton acabou levando a melhor com uma proposta que considerou uma relação de troca de 1,25 ação da Kroton para cada papel da Estácio. Também foi adicionada à oferta a distribuição de R$ 170 milhões em dividendos extraordinários aos acionistas da Estácio, o que representa aproximadamente R$ 0,55 por ação, de acordo com fato relevante distribuído ao mercado na manhã desta sexta-feira.

Os grandes movimentos nesse mercado começaram em 2007, com a chegada ao país do grupo americano Laureate que, entre várias aquisições, arrematou o grupo paulista FMU. De 2007 até agora, o volume de negócios fechados no setor de ensino superior passou de R$ 11 bilhões, com um total de 142 transações, de acordo com dados da CM Consultoria. Os principais negócios foram liderados por grandes grupos, como a própria Estácio, a Kroton, a britânica Pearson e a Abril Educação.


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