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Dólar comercial tem manhã instável e é negociado a R$ 3,47

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RIO e SÃO PAULO – O mercado de câmbio tem uma manhã instável nesta quarta-feira, com os investidores na expectativa da reunião do Federal Reserve (Fed), o banco central americano sobre a taxa de juro. A decisão sai á tarde. A divisa americana começou o dia em queda, inverteu o sinal e agora volta a se desvalorizar. Às 11h17m, o dólar comercial recuava 0,20% sendo negociado a R$ 3,47. Na máxima do dia, a divisa subiu a R$ 3,49 e na mínima foi negociada a R$ 3,46.

Na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), o dia começou com os investidores comprando ações e acompanhando a recuperação dos mercados internacionais. Às 11h18m, o Ibovespa, índice de referência do mercado de ações brasileiro, estava em alta de 0,79% aos 40.032 pontos e deve se beneficiar do bom desempenho das bolsas no exterior hoje, diz relatório da Guide Investimentos.

Entre as maiores altas do pregão estão as ações preferenciais da Usiminas, com alta de 8,98% a R$ 1,82. A Usiminas acertou os termos de renegociação de suas dívidas com os bancos credores, incluindo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e também os debenturistas. Comunicado divulgado mostra que a siderúrgica terá dez anos para quitar as dívidas e três anos de carência para iniciar o pagamento do valor principal. As negociações envolvem o Itaú Unibanco, o Banco do Brasil, o Bradesco. A condição para que o acordo seja fechado é que o aumento de R$ 1 bilhão de capital da empresa seja homologado até 22 de julho.

A maior baixa é apresentada pelos papéis ordinários (com direito a voto) da Kroton, com baixa de 1,68% a R$ 12,86. O mercado dá como certo que a companhia educacional vai aumentar a proposta feita para a aquisição da Estácio.

Ontem, o Ibovespa recuou 2,04% aos 48.648 pontos, enquanto o dólar comercial teve uma sessão instável, mas acabou fechando em leve baixa de 0,2% a R$ 3,48.

INVESTIDORES ACOMPANHAM FED

O fato mais importante do dia é a reunião do banco central americano (o Federal Reserve), que deve decidir se altera a taxa de juros vigente — que está entre 0,25% e 0,50%. A expectativa de que os juros subiriam neste mês foi adiada, segundo especialistas, com indicadores econômicos mais fracos divulgados recentemente. Mas o mercado acompanhará o discurso da presidente do Fed, Janet Yellen, após a decisão, tentando identificar algum sinal sobre quando de fato os juros subirão.

No mercado externo, o petróleo WTI negociado em NY mostrava queda de 1,15%, com o barril cotado a US$ 47,93.

MERCADOS EXTERNOS EM RECUPERAÇÃO

No exterior, o quadro de hoje é de recuperação nos mercados de risco, diz o economista-chefe do home broker Modalmais, Álvaro Bandeira. Há expectativa de que o Banco do Japão possa anunciar estímulos extras à economia. E indicadores mais positivos na Europa embalam positivamente as bolsas. A balança comercial da zona do euro avançou em abril para um superávit de 27,5 bilhões de euros, maior que o saldo positivo de 20,9 bilhões de abril de 2015, segundo a Eurostat.

A Bolsa da Alemanha sobe 1,28%, a de Paris tem valorização de 1,61%, enquanto Londres ganha 1,31%.

Apesar das altas, os investidores ainda acompanham com apreensão a eventual saída do Reino Unido da União Europeia (o chamado Brexit). Segundo dados compilados pela Bloomberg, são 46% a favor da saída; 41,8% a favor da permanência; e 12,2% indecisos. a taxa de desemprego no Reino Unido recuou para 5%, o menor nível desde 2005.


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