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Tragédia no Cazaquistão: sobrevivente da queda de avião da Embraer filma corpos dilacerados; veja vídeo

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Tragédia no Cazaquistão: sobrevivente da queda de avião da Embraer filma corpos dilacerados; veja vídeo

Mundo – Uma tragédia aérea abalou o Cazaquistão nesta quarta-feira (25). Um avião modelo Embraer 190, operado pela Azerbaijan Airlines, caiu nas proximidades da cidade de Aktau, resultando na morte de pelo menos 38 pessoas. O acidente foi registrado em vídeo, que mostra o momento da queda da aeronave.

A aeronave, que transportava 67 pessoas (62 passageiros e 5 tripulantes), partiu de Baku, no Azerbaijão, e tinha como destino Grózni, na Rússia. Durante o voo, o piloto foi forçado a realizar um pouso de emergência a cerca de 3 km de Aktau, após enfrentar problemas críticos.

Segundo o regulador de aviação da Rússia, a causa inicial do acidente pode ter sido uma colisão com pássaros, que levou à falha de sistemas essenciais da aeronave. Contudo, há especulações de que interferências externas, como ataques de drones no sul da Rússia, possam ter contribuído para a tragédia.

O vice-primeiro-ministro do Cazaquistão, Yerbolat Bozymbaev, confirmou que 38 pessoas morreram. Entre os 29 sobreviventes estão cidadãos do Azerbaijão, Rússia, Cazaquistão e Quirguistão. Passageiros relatam que os momentos antes do impacto foram caóticos, com a aeronave oscilando de altitude por mais de uma hora.

Um dos sobreviventes registrou imagens chocantes do local do acidente, mostrando corpos dilacerados e partes da fuselagem espalhadas.

As autoridades do Cazaquistão formaram uma comissão governamental para investigar o ocorrido. O país está colaborando com o Azerbaijão na análise das causas do acidente, enquanto presta suporte às famílias das vítimas.

A Embraer, fabricante brasileira da aeronave, declarou que está acompanhando a situação e prestando assistência às investigações. O acidente reacendeu debates sobre segurança aérea, especialmente em zonas de conflito ou com atividades de drones.

A tragédia no Cazaquistão destaca a vulnerabilidade de voos civis em áreas sujeitas a interferências externas. Embora as causas ainda estejam sendo investigadas, o acidente reforça a necessidade de reforçar protocolos de segurança, especialmente em rotas próximas a zonas de instabilidade.


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