Suprema Corte dos EUA bloqueia decisão de Biden de impor vacinação nas empresas
Mundo – A Suprema Corte dos Estados Unidos bloqueou nesta quinta-feira (13/1) a decisão do presidente Joe Biden de impor a vacinação contra a covid-19 nas empresas com mais de cem funcionários, o que representa um duro golpe nos esforços do líder democrata em avançar as medidas restritivas nos EUA.
Ao mesmo tempo, a máxima instância judicial americana validou a obrigação de vacinação para funcionários públicos de instituições sanitárias que dependam de fundos federais.
O tribunal agiu depois de ouvir argumentos na sexta-feira passada na luta legal sobre mandatos temporários emitidos em novembro por duas agências federais destinadas a aumentar as taxas de vacinação nos EUA e tornar os locais de trabalho e os ambientes de saúde mais seguros.
Em novembro, a Casa Branca anunciou que passaria a exigir das empresas com mais 100 funcionários que garantam a imunização de seus empregados nos Estados Unidos.
Os funcionários que não estivessem imunizados teriam de ser testados pelo menos uma vez por semana e também usar máscara no local de trabalho.
A medida visava atingir 84 milhões de trabalhadores, segundo a Casa Branca (o equivalente a 25% da população americana), e foi anunciada no dia em que o país ultrapassou as 750 mil mortes pelo vírus.
Apesar de os EUA terem liderado a vacinação contra a Covid-19 no mundo no Governo Trump, mesmo sem ter mantido o obrigatoriedade vacinal, o governo Biden passou a encontrar dificuldades para convencer a população a se imunizar. Parte disto ligado a falta de transparência do principal conselheiro de Saúde dos EUA, Anthony Fauci.
Desconfiança
E-mails de cientistas sugerem que Anthony Fauci e Francis Collins atuaram para desqualificar a hipótese de que a covid-19 teve origem em laboratório chinês.
Documentos divulgados na última terça-feira (11/1) por congressistas dos Estados Unidos mostram que alguns dos mais importantes cientistas do planeta suspeitavam, em 2020, que a covid-19 tenha sido o resultado de uma manipulação genética feita em laboratório. Os indícios aparecem em e-mails obtidos pelos congressistas Jim Jordan e James Comer. O material foi anexado a uma petição ao chefe do Departamento de Saúde do governo norte-americano, Xavier Becerra, para que os parlamentares possam questionar Anthony Fauci por escrito. Fauci é o diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID) e coordena as ações governamentais de resposta à covid-19.
Com Auxílio de Informações via G1 e Brado Jornal