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Secretário americano diz que Rússia pode atacar em ‘curto prazo’ a Ucrânia

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Secretário americano chega à Ucrânia e diz que Rússia pode atacar em ‘curto prazo’

Mundo – O principal diplomata dos EUA iniciou um esforço diplomático arranjado às pressas para desarmar a crise na Ucrânia e impedir o que Washington e seus aliados temem ser uma iminente invasão russa.

A Rússia reuniu dezenas de milhares de soldados perto das fronteiras da Ucrânia no que Kiev e seus aliados temem que possa ser uma preparação para uma nova ofensiva militar contra a Ucrânia.

O secretário de Estado, Antony Blinken, estava conversando com o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy em Kiev na quarta-feira, depois de avisar que Moscou estava pronta para atacar seu vizinho em “prazo muito curto” depois de reunir tropas ao longo de sua fronteira compartilhada.

Além disso, a Rússia transferiu tropas adicionais para a Bielorrússia nesta semana, antes do que Minsk disse serem exercícios conjuntos planejados no próximo mês.

Blinken se reunirá com aliados em Berlim na quinta-feira e na sexta-feira terá conversas com seu colega russo Sergey Lavrov em Genebra, na Suíça.

Sua viagem visa enfatizar o apoio dos EUA à Ucrânia e impressionar a necessidade de desescalada na Rússia, que rejeitou as acusações de Washington e Kiev de ter impulsionado a crise.

Em vez disso, o Kremlin culpou a aliança da Otan, liderada pelos EUA, por minar a segurança da região e divulgou uma lista de exigências de segurança que, segundo ele, precisam ser atendidas para acalmar as tensões existentes.

“Gostaria de agradecer pessoalmente, ao presidente [dos EUA] Biden e ao governo dos EUA por seu apoio, pela assistência militar à Ucrânia, por aumentar essa assistência”, disse o presidente ucraniano a Blinken durante a reunião da dupla.

Blinken havia confirmado anteriormente US$ 200 milhões em ajuda de segurança para Kiev.

Uma autoridade de segurança cibernética ucraniana disse que Kiev está pronta para novos ataques cibernéticos após um incidente recente envolvendo dezenas de sites do governo.

Cerca de 70 sites de órgãos governamentais nacionais e regionais foram alvos do ataque de 14 de janeiro, mas nenhuma infraestrutura crítica foi afetada e nenhum dado pessoal foi acessado, de acordo com Victor Zhora, vice-presidente do Serviço Estadual de Comunicação Especial e Proteção da Informação.

Investigações iniciais realizadas pelo Serviço de Segurança da Ucrânia indicaram que grupos de hackers ligados a Moscou estavam envolvidos. Zhora sugeriu que o ataque pode ser apenas a primeira onda de uma ofensiva maior.

 

 

Com informações via Gazeta Brasil 


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