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Modelo jamaicana acusa Trump de extorsão e pede U$225 mil

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NOVA YORK — Uma modelo jamaicana está acusando a agência de talentos do magnata de extorsão, quebra de contrato, fraude e violar as leis de salário para os imigrantes, em um processo que pode custar ao pré-candidato republicano U$225 mil (R$ 830 mil). A ação foi apresentada por Alexia Palmer em outubro de 2014, mas a Justiça americana tem até o final do mês para decidir se as denúncias têm validade. De qualquer forma, só aumenta a polêmica em volta do bilionários em relação ao tema imigração, depois que ele prometeu construir um muro na fronteira do México e proibir a entrada de muçulmanos nos EUA.

Alexia foi descoberta por uma agência jamaicana quando ainda era uma adolescente e se tornou a primeira modelo do país a estrelar na revista Vogue sem ter assinado um contrato com uma marca de moda internacional. Ela se mudou para Nova York em 2011 e alega que a empresa de Trump mentiu para o governo federal por declarar no seu visto de trabalho que ela recebia um salário anual de US$ 75 mil (R$ 280 mil) enquanto vivia nos EUA.

No entanto, a modelo fiz que trabalhou exclusivamente para a companhia de 2011 a 2013 e só recebeu o total de $3.9 mil (R$14.3 mil) ao longo dos três anos depois que a agência deduziu uma taxa de manutenção de 20¨%, além de várias “despesas insignificantes”, de acordo com ela. Sua equipe de defesa argumenta ainda que Alexia foi seduzida por uma vida de glamour que nunca foi concretizada.

Em contrapartida, advogados de Trump classificaram o caso de ridículo e sem mérito, com documentos judiciais mostrando que a modelo só trabalhou para a agência por dez dias e ela foi compensada por isso.

— Esta modelo simplesmente não teve uma carreira de sucesso, e estamos esperamos vencer o caso — disse Lawrence Rosen, advogado da Trump Model Management.


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