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México suspende acusações contra o subcomandante Marcos

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CIDADE DO MÉXICO — O subcomandante Marcos, um dos líderes rebeldes que encabeçou em 1994 a ascensão do Exército Zapatista de Libertação Nacional no Sudeste do México, deixou de ter contas pendentes com a Justiça mexicana. Um juiz federal decidiu que os delitos pelos quais foi acusado há duas décadas — entre eles, motim, rebelião, terrorismo e posse ilegal de armas — já prescreveram, informou nesta terça-feira ao Conselho Federal do Judiciário.

A decisão favorável ao subcomandante Marcos — que chega 21 anos depois da ordem da prisão — ressalta que já foi cumprida metade da pena prevista para o delito mais grave, o terrorismo, crime sancionado no país com dois a 40 anos de regime fechado. Nesse caso, a lei estabelece o levantamento das acusações.

A prescrição se aplica ao subcomandante e a outras 12 detidos que o juiz não identificou.

Conhecido por sempre vir a público com um gorro que mostra apenas os olhos, o cachimbo e o chapéu, o subcomandante Marcos é um mestiço que surgiu como líder do que seria a primeira guerrilha pós-moderna: um exército que reivindicava justiça, democracia e igualdade para os povos indígenas do México.

O governo diz que a verdadeira identidade do líder rebelde é Rafael Sebastián Guillén Vicente, embora ele nunca tenha confirmado seu nome de batismo. Em 2014, passou a se identificar como Galeano, em homenagem a um zapatista assassinado.


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