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Justiça bloqueia bens de kirchnerista que tinha dinheiro e joias em mosteiro

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BUENOS AIRES – A Justiça argentina ordenou o bloqueio de todos os bens do deputado do Parlamento do Mercosul (Parlasul) e ex-secretário de Obras Públicas José López, preso na véspera quando tentava esconder mais de US$ 9 milhões, além de uma quantidade não confirmada de euros, ienes e joias, num mosteiro na província de Buenos Aires. Por decisão do juiz Daniel Rafecas, o ex-funcionário dos governos de Néstor e Cristina Kirchner (2003-2015), que ontem teve de ser trasladado a um hospital após sofrer ataques de pânico e alucinações, foram ordenadas inspeções em propriedades declaradas por López nas províncias de Santa Cruz e Tucumán.

Os problemas de saúde do deputado foram confirmados por sua advogada e poderiam impedir que ele preste depoimento na quinta-feira, nos tribunais de Buenos Aires, como previsto.

A prisão do ex-funcionário kirchnerista soma-se as do ex-secretário de Transportes, Ricardo Jaime (acusado de corrupção), e do empresário Lázaro Báez, sócio da família Kirchner e denunciado por suposta lavagem de dinheiro. Para deputados da bancada governista, o próximo ex-funcionário dos governos Kirchner que deveria dar explicações à Justiça é o deputado ex-ministro do Planejamento, Julio De Vido. A bancada da aliança governista Mudemos tentou aprovar uma resolução autorizando uma inspeção judicial na residência de De Vido, mas a iniciativa não prosperou.

— Por trás deste episódio existe uma trama de corrupção de longo alcance. A Câmara deve atuar com urgência — declarou o deputado macrista Juan Pablo Tonelli.


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