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Histórias de heroísmo por trás do ataque à boate gay em Orlando

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ORLANDO — Em meio à dor após o ataque que deixou 49 mortos na boate gay Pulse, em Orlando, começam a surgir histórias de heroísmo e solidariedade. Algumas envolvem as próprias vítimas do atirador Omar Mateen, como o agente de viagens Edward Sotomayor Jr. Conhecido pelos amigos como Eddie, ele empurrou o namorado para a porta de saída, enquanto era baleado nas costas. Sotomayor, de 34 anos, morreu no hospital.

Outra vítima, Stanley Almodovar, foi atingida ao sair do banheiro. Mas, antes de ser baleado, Almodovar, de 23 anos, tirou outras pessoas do caminho do atirador, segundo contaram testemunhas à sua mãe.

Ray Rivera, ou DJ-Infinite, abrigou um homem e uma mulher, enquanto fugiam das balas. Ele ainda ajudou uma mulher a escapar, enquanto o atirador se entrincheirava no banheiro com reféns.

— Da minha cabine eu podia ver corpos estendidos no chão — contou mais tarde.

Outros encontraram forças para ajudar os feridos, mesmo aterrorizados com o ataque. Um homem que se identificou como Hansen conseguiu se arrastar para fora da boate. Ele pegou a bandana que usava e a usou para pressionar o ferimento à bala nas costas de um outro frequentador, ajudando-o a encontrar um abrigo.

— Os guardas gritavam: “Saiam, saiam”!

Luis Burbano usou a camisa para fazer um torniquete para um homem gravemente ferido, que acabou desmaiando na fuga:

— Eu disse: “O que você está fazendo? Levante-se.” E o arrastei sem perceber que seu braço estava dividido em dois.


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