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Hillary afirma que é preciso defender os EUA de ataques dos ‘lobos solitários’

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WASHINGTON — A candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, reconheceu nesta segunda-feira em entrevista à rede de TV CNN a dificuldade de lidar com atiradores que agem sozinhos e muitas vezes passam pelo radar dos investigadores.

— Precisamos defender nosso país dos lobos solitários — disse Hillary.

O autoproclamado Estado Islâmico divulgou mensagem relacionando Omar Mateen, que matou 49 pessoas no domingo numa boate gay de Orlando, como “combatente do califado”, mas ainda não está claro para o FBI as ligações ou qualquer coordenação entre ele e o grupo jihadista.

Em resposta ao candidato republicano, Donald Trump, Hillary disse que não se recusa a usar o termo “radicalismo islâmico” para descrever o ataque e que planeja fazer um pronunciamneto sobre o tema. Mas acrescentou que apontar o dedo para uma única religião e tentar demonizar seus seguidores não protegerá o país de próximos ataques.

— Não vou demonizar e ser demagoga. Isso é perigoso — Hillary.

Trump criticou a candidata por evitar usar o termo. O candidato disse nesta segunda-feira à Fox News que os EUA precisam implementar uma resposta militar contra o Estado Islâmico. Ele afirmou que abordará o tema esta tarde em um comício em New Hampshire. Segundo o republicano, “há milhares de pessoas nos EUA doentes e com ódio, capazes de cometer o mesmo ataque”.

O presidente Barack Obama e a candidata adiaram o que seria seu primeiro evento eleitoral juntos, após o maior tiroteio na História recente dos EUA. Hillary estaria ao lado de Obama em um comício em Winsconsin, na próxima quarta-feira.

O suposto atirador, Omar Mateen, de 29 anos, foi previamente investigado pelo FBI por supostos laços com islamitas radicais, mas não estava sob vigilância e tinha permissão para portar armas.


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