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Ex-mulher de líder do Estado Islâmico quer recomeçar a vida na Europa

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RIO — Saja al-Dulaimi, ex-mulher de Abu Bakr al-Baghdadi, líder do grupo jihadista Estado Islâmico, deseja começar uma nova vida em um país europeu. Em sua primeira entrevista desde que saiu de uma prisão libanesa em 2015, ela contou que anseia que sua filha possa estudar como uma criança normal.

À Expressen TV, emissora sueca associada à CNN, Saja, de 28 anos, afirmou que al-Baghdadi não era um terrorista quando eram casados.

— Eu me casei com uma pessoa normal, um professor universitário — disse a iraquiana à emissora. — Ele era um homem de família.

Saja não era a única mulher de al-Baghdadi, prática comum na religião muçulmana.

— Um dia ele chegou em casa com outra esposa. Era difícil viver junto com outra mulher — afirmou ela.

A jovem afirma que a união acabou há sete anos, logo após ela descobrir que estava grávida do marido e fugir. Eles se falaram pela última vez em 2009, segundo ela. Saja não revelou que tiveram uma filha juntos. Mas, tempos depois, ele acabou descobrindo.

— Ele me ameaçou e disse que iria levá-la quando eu casasse de novo —contou.

Apesar do passado, Saja al-Dulaimi não deseja ser lembrada para sempre como “a ex-mulher de al-Baghdadi”.

— Eu sou taxada como terrorista, mas estou longe de ser uma — falou. — Se eu quisesse viver com ele, teria vivido como uma princesa. Mas eu não quero isso. Eu quero viver em liberdade.


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