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Estado Islâmico deixa 150 minas em sítio arqueológico de Palmira

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PALMIRA, Síria — Após terem ocupado Palmira por dez meses, os militantes do Estado Islâmico (EI) deixaram pelo menos 150 minas entre as ruínas históricas da cidade síria. Equipes técnicas trabalharam por dois dias para retirar as bombas instaladas no parque arqueológico local após a retomada da cidade no domingo pelas forças de segurança de Bashar al-Assad.

No entanto, ainda há um longo caminho a ser percorrido até que a magnitude dos danos ao patrimônio histórico sejam quantificados. Enquanto tenta recuperar o patrimônio, equipes do regime sírio não conseguem chegar a alguns pontos de Palmira por causa das centenas de minas deixadas para trás pelos jihadistas.

Durante o período em que controlou Palmira, o grupo extremista demoliu artefatos, monumentos e templos que sobreviviam há mais de 18 séculos. Além disso, o Estado Islâmico assassinou dezenas de pessoas — incluindo Riad al-Asaad, o diretor do sítio arqueológico da cidade, que foi decapitado aos 81 anos.

Para os jihadistas, as relíquias antigas promovem a idolatria — e, por isso, devem ser destruídas em nome da eliminação do paganismo. Antes de perderem o controle de Palmira para os extremistas, autoridades sírias chegaram a resgatar mais de 400 estátuas e centenas de outros artefatos a lugares mais seguras.

O Exército sírio, apoiado pela aviação russa e por milícias, prepara-se agora para lançar ataque às cidades de al-Qaryatayn e Sojna, também sob o controle do grupo, nos arredores de Palmira.


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