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EMOCIONANTE: gêmeas roubadas em hospital reencontram mãe 20 anos depois graças ao TikTok; veja vídeo

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EMOCIONANTE: gêmeas roubadas em hospital reencontram mãe 20 anos depois graças ao TikTok; veja vídeo

Mundo – Em uma história digna de cinema, as gêmeas Amy Khvitia e Ano Sartania, que foram roubadas no hospital quando bebês, conseguiram um emocionante reencontro com sua mãe biológica após 22 anos de separação. O roteiro dessa jornada incrível envolve um programa de talentos na TV, um vídeo no TikTok e uma investigação que revelou uma verdade surpreendente.

O emocionante momento foi registrado quando as agora jovens de 20 anos se abraçaram pela primeira vez desde que foram separadas e vendidas como bebês. As imagens revelam a intensidade do reencontro, com a mãe biológica soluçando ao abraçar suas filhas perdidas.

A história teve início quando Amy, aos 12 anos, viu uma garota muito parecida com ela dançando em um programa de talentos na Geórgia. As semelhanças entre elas eram tão notáveis que as pessoas começaram a questionar a mãe adotiva de Amy sobre a aparição da jovem na televisão.

Apesar das negativas, Amy persistiu, e aos 19 anos, encontrou um vídeo de Ano fazendo um piercing na sobrancelha no TikTok. A tentativa inicial de contato foi infrutífera, mas Amy, determinada, pediu ajuda em um grupo de WhatsApp da faculdade. Foi assim que as gêmeas se reconectaram e iniciaram uma investigação.

A busca revelou diversas semelhanças, desde características físicas até gostos musicais e um distúrbio ósseo chamado displasia. No entanto, as datas nas certidões de nascimento não coincidiam, criando dúvidas sobre a relação de parentesco. O encontro pessoal, no entanto, dissipou qualquer incerteza, confirmado pela notável semelhança que as fez perceber que eram irmãs gêmeas.

A reviravolta na história revelou um esquema cruel de tráfico de crianças que durou de 1970 a 2006. As famílias adotivas das gêmeas não sabiam que a prática era ilegal, sendo informadas por amigos sobre bebês indesejados no hospital local. O pagamento aos médicos permitia a adoção desses bebês, que eram separados e vendidos sem o conhecimento das famílias biológicas.

As gêmeas decidiram procurar por parentes em um grupo de Facebook, onde encontraram uma jovem que também procurava por familiares. Um teste de DNA confirmou que eram irmãs e filhas de Aza, uma moradora da Alemanha.

O reencontro com a mãe biológica em um hotel alemão trouxe à tona uma dolorosa explicação para a separação em 2002. A mãe entrou em coma após o parto e, ao acordar, foi informada de que suas filhas não haviam sobrevivido. As autoridades da Geórgia agora iniciaram uma investigação sobre o tráfico de crianças no país, buscando esclarecer detalhes desses casos e garantir justiça para as vítimas desse esquema cruel.


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