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Comunidade internacional condena estado de exceção imposto por Maduro

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RIO – O recente decreto de estado de exceção na Venezuela foi alvo de duras críticas por parte de membros importantes da comunidade internacional. Em declaração, 24 ex-dirigentes, dentre eles o ex-presidente do governo espanhol José Maria Aznar e Álvaro Uribe, ex-chefe de Estado da Colômbia, alertam para uma “ruptura da ordem constitucional e democrática na Venezuela”, e denunciam a perseguição política a que está submetida a oposição no país.

O Departamento de Estado dos EUA também expressou sua preocupação com o estado de exceção, adotado por Maduro apesar do veto do Parlamento: “Os informes do uso excessivo da força e da violência contra manifestantes são, obviamente, preocupante para nós”, afirmou o porta-voz John Kirby.

A ONG Transparência Internacional afirmou que a situação extrema na Venezuela, “onde cidadãos estão sofrendo como consequência das más decisões do governo, não deveria ser utilizada como pretexto para atacar e oprimir a sociedade civil”. Seu presidente, o advogado peruano José Ugaz, lembrou que o “espaço para a sociedade civil deveria ficar protegido”.

A Anistia Internacional também alertou que o estado de exceção e de emergência econômica assinado pelo presidente Nicolás Maduro “põe em maior risco a já frágil situação dos direitos humanos no país”. Em nota, defendeu ainda que as medidas adotadas pelo chefe de Estado não devem ser usadas para reprimir as manifestações pacíficas, “especialmente aquelas que tenham a ver com reivindicações por direitos sociais, econômicos e políticos”.

O ministro do Interior espanhol, Jorge Fernández, declarou que “se na Espanha a oposição está no Parlamento, na Venezuela está na prisão, quando não se ameaça mandar tanques às ruas”.


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