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Chacina: vazam vídeos do ataque que deixou quatro brasileiros mortos na Venezuela; veja

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Mundo – O Ministério Público e o Ministério do Interior e Justiça da Venezuela enviaram nesta terça-feira (09) uma comissão para investigar as mortes de quatro brasileiros, sendo uma mulher, e um venezuelano. Os homens eram garimpeiros que atuavam dentro de uma Terra Indígena na região da Cerro Delgado Chalbaud, também conhecida como Parima B, no rio Orinoco, dentro do território venezuelano. A chacina teria ocorrido no último fim de semana, provavelmente entre 6 e 7 de agosto. A região fica na fronteira com o Brasil, no estado de Roraima, e a Venezuela.

O garimpo de ouro ilegal seria administrado por um homem chamado de “Branquinho”, dono do maquinário. Segundo um vídeo, enviado por um indígena de uma etnia venezuelana não identificada e do qual a reportagem da Amazônia Real teve acesso, “Branquinho” é uma das vítimas. “O tiro dele está na cabeça também”, relata o indígena.

“Foi a Guarda, foi a Guarda que mataram cinco trabalhadores, garimpeiros, e a cozinheira”, denuncia o indígena, que mostrou os cartuchos de munição utilizados na chacina. Os militares a que ele se refere pertencem à Guarda Nacional da Venezuela.

Outra vítima é uma mulher brasileira, que cozinhava para os garimpeiros. “Aqui encontramos a cozinheira ‘atirada’ e aqui encontramos a bala enterrada”, afirma o indígena, que em seguida mostra imagens dos cinco corpos enfileirados e cobertos por uma lona azul.

O indígena se antecipa no vídeo, em negar que seus parentes sejam os responsáveis pela chacina. “Esses são tiros com fuzil, não é espingarda. Estou esclarecendo aqui para que os cidadãos brasileiros pensam que não foi indígena, ‘índio não tem fuzil”.

De acordo com uma fonte, os militares seriam pessoas que vão aos garimpos “roubar ‘el oro’ dos brasileiros.

Veja vídeo:

 


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