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Agência Europeia de Medicamentos defende atualização na composição das vacinas ao invés de doses de reforço

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Agência Europeia de Medicamentos defende atualização na composição das vacinas ao invés de doses de reforço

Mundo – Os especialistas da EMA (Agência Europeia de Medicamentos) se pronunciaram sobre a estratégia de vacinação com reforços (boosters), alertando que contar apenas com essas doses  atuais adicionais  para se proteger das doenças graves pode ser uma estratégia insustentável a longo prazo. 

Segundo o chefe da estratégia de vacinação da EMA, Marco Cavaleri, “uma estratégia de vacinação baseada em reforços repetidos” das vacinas atuais “tem poucas chances de ser apropriada ou sustentável”, explica.

“Até que estas” novas “vacinas estejam disponíveis, e à luz da evolução do vírus SARS-CoV-2, poderá ser necessário atualizar a composição das atuais vacinas anti-Covid, de forma a garantir que continuam a fornecer o nível de proteção recomendado pela OMS contra infecções e doenças causadas por variantes, acrescenta o especialista.

Não há dados para apoiar o segundo reforço  

“Está surgindo uma discussão sobre a possibilidade de administrar uma segunda dose de reforço com as mesmas vacinas atualmente em uso: ainda não foram gerados dados para apoiar essa abordagem”, disse Cavaleri.

“Se o uso de reforços pudesse ser considerado parte de um plano de contingência, vacinações repetidas em intervalos curtos não seriam uma estratégia sustentável de longo prazo”, observou ele.

Omicron “está rapidamente se tornando a variante dominante” e “parece causar uma infecção menos grave, mas são necessários mais dados”.  A Omicron também acrescentou “um fardo potencial para os hospitais”, portanto, “não deve ser subestimada”.

Novas reações adversas

A EMA também recomendou na última sexta-feira (14/1) acrescentar uma rara inflamação vertebral como efeito colateral das vacinas da AstraZeneca e da Janssen.

Confira na íntegra:

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Segundo a agência reguladora, a relação causal entre as vacinas da AstraZeneca e da Janssen e a mielite transversa é uma “possibilidade razoável”. No entanto, a EMA afirma que a relação risco-benefício de ambas vacinas continua inalterada.

Chamada de mielite transversa (MT), a inflamação se dá na medula espinhal e pode causar fraquezas nos braços ou pernas. A doença também gera sintomas sensoriais, como formigamento, dormência, dor ou perda da sensação de dor, e problemas no sistema urinário e digestivo.

“Os profissionais de saúde devem estar atentos aos sinais e sintomas da MT, permitindo diagnóstico precoce, cuidados de suporte e tratamento. As pessoas que receberem qualquer uma dessas vacinas são aconselhadas a procurar atendimento médico imediato se desenvolverem sintomas da doença”, disse a agência.

 

Com auxílio de informações via Ansa It e Poder 360

 


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