Manaus registra quase 30 mil roubos e furtos de celulares
Manaus – Os celulares têm sido um dos principais alvos dos criminosos em Manaus. Somente em 2018, foram quase 30 mil aparelhos roubados e furtados na capital, com uma média de 80 casos por dia. As ocorrências dos crimes cresceram 16,1% no comparativo com o ano anterior, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM). A desarticulação de quadrilhas especializadas e a identificação de receptadores são focos da Polícia Civil para coibir os furtos e roubos de celulares.
Nas ruas, dentro dos ônibus do transporte coletivo e até dentro de lojas, os assaltantes agem contra as vítimas. Em alguns casos, os criminosos chegam a agredir e matar, como informa o delegado geral-adjunto da Polícia Civil, Orlando Amaral.
“Essa questão de roubos e furtos de celulares é uma situação que incomoda muito a população. Dessas quase 30 mil ocorrências registradas no ano passado, em cerca de 70% dos casoos, eles empregam violência”, comentou.
Diante do volume de casos e frequência de ocorrências, a Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (Derfd) tem liderado as investigações para identificar e prender grupos criminosos especializados neste tipo de crime.
Comércio de celulares roubados
Os prejuízos gerados pelas quadrilhas já geraram o fechamento de estabelecimentos comerciais que comercializaram aparelhos de telefonia móvel na capital.
Segundo o titular da Derfd, Guilherme Torres, a facilidade para revender celulares roubados e furtados fomenta o “mercado do crime”.
“Alguns anunciam em sites de vendas, mas a maioria já tem um receptador definido onde eles fazem a revenda até em lojas. Para ter uma ideia da ousadia desses criminosos, eles anunciam na internet ainda com etiqueta da loja que foi roubada”, contou.
A Polícia Civil tem investigado uma quadrilha especializada em roubar celulares que em somente dois assaltos roubou 126 aparelhos de duas lojas. Dois suspeitos já foram presos, mas o restante do grupo criminoso continua a agir em Manaus. Com informações G1