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Greve dos rodoviários atinge mais de 700 mil pessoas nesta quinta-feira

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Manaus – Mais uma vez Manaus amanheceu sem transporte coletivo. Esse é o terceiro dia consecutivo que os usuários do sistema de transporte são prejudicados com a falta do serviço essencial. Na noite desta quarta-feira, representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Manaus (STTRM), do Sindicato das Empresas de transporte de Passageiros do estado do Amazonas (Sinetram) e a Prefeitura de Manaus, passaram mais de quatro horas reunidos, porém os sindicatos não chegaram a um acordo. O Sinetram diz que as empresas transportam 700 mil pessoas por dia.

Durante entrevista a um canal de comunicação nesta quinta-feira, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, afirmou mais uma vez que vai pedir, através da Procuradoria Geral do Município (PGM), que entre com uma ação contra ambos os sindicatos. O prefeito também falou sobre alguns dos motivos que não levaram ao acordo.

“Nas questões econômicas, eles divergem em milímetros e, ao mesmo tempo, tem uma cláusula, que essa que é a mais importante. É que os líderes rodoviários sempre indicaram pessoas para os empregos nas empresas e, dessa vez, as empresas decidiram que não será assim. As empresas querem demitir e nomear quem elas quiserem”, ressaltou Arthur.

“Inclusive a greve, do jeito que está sendo, ela dá justa causa, pois é considerada ilegal pelo Tribunal. Então essa briga é de poder. De onde vem esse poder dos rodoviários? Vem da capacidade deles de sempre nomear quem eles quiserem nas empresas. De onde virá a fraqueza deles? Virá da constatação que eles terão dentro de alguns dias, pois não há greve que dure para sempre, sairão com um desgaste brutal e sairão sem esse poder de nomear pessoas”, completou o prefeito em entrevista.

Funcionários de uma empresa na zona Oeste, informaram a equipe de reportagem que se sentem coagidos pelos diretores do sindicato e que só não vão trabalhar por medo de represálias.

“Nós queremos trabalhar, mas o sindicato não deixa. Temos medo de perder nosso emprego, mas a pressão deles é grande e muita gente tem medo. Se a empresa der justa causa, ninguém vai se meter pela gente”, disse um funcionário que preferiu não se identificar.


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