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FIEAM discute plano emergencial para geração de emprego e renda no interior do Estado

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A indústria madeireira, que chegou a gerar 54 mil empregos no interior do Amazonas, nos anos 1980, hoje gera pouco mais de 10 mil. Os dados foram apresentados pelo presidente da Federação das Indústrias Madeireiras do Estado do Amazonas (Fedemflor), Sérgio Andrade, em reunião conjunta com os presidentes dos sindicatos patronais das áreas naval, cerâmica e juta, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas.

As dificuldades apresentadas pelas pequenas, grandes e médias indústrias no interior, levando em consideração as legislações municipais, estaduais e federais, vão compor um plano para futura apresentação ao governo do Estado. Segundo Andrade, a indústria madeireira, no interior, já chegou a exportar, em termos de valores, muito mais que o Polo Industrial de Manaus (PIM).

“Apesar de ainda existirem alguns gargalos na legislação, nós conseguimos avançar muito no Conselho Estadual de Meio Ambiente (Cemaam), onde nós fomos conselheiros. Mas, o grande problema para nós, no mercado interno, ainda são os gargalos logísticos. A madeira hoje, no nosso mercado, não tem valor. A exportação é o grande negócio. Hoje, a madeira mais barata a gente vende a US$ 400 para exportação, e para o mercado interno de R$ 700 a R$ 800”, disse ele.

Aprovado pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), segundo Andrade, existe atualmente cerca de 1 milhão e 741 mil metros cúbicos de madeira em tora, sendo 35% desse volume para exportação. Para ele, a cadeia produtiva da madeira, no plano de manejo, até o produto acabado, gera oportunidades de empregos na região.


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