Facção criminosa ‘PCC’ tem cemitério clandestino descoberto com mais de 30 corpos
São Paulo – Na manhã desta quarta-feira (24), policiais civis encontraram um terreno clandestino que serve de desova para corpos de pessoas que são mortas pela facção criminosa, denominada de Primeiro Comando da Capital (PCC). Em decorrência de investigações, os policiais chegaram a localização depois da prisão de Wislan Ramos Ferreira, conhecido como ‘Jagunço’, em 30 de abril, apontado como chefe do tribunal do crime desde 2016.
No local foram encontrados quatro corpos, que estavam num terreno nos fundos do Shopping Aricanduva, no Jardim Marília, na zona leste de São Paulo. A polícia suspeita que o local seja utilizado por integrantes da maior facção criminosa de São Paulo, como o famoso ‘Tribunal do Crime’. O Primeiro Comando da Capital é uma organização criminosa do Brasil que comanda rebeliões, assaltos, sequestros, assassinatos e narcotráfico. A facção atua principalmente em São Paulo, mas também está presente em 22 dos 27 estados brasileiros, além de países próximos, como Bolívia, Paraguai e Colômbia.
Wislan é acusado pela Polícia Civil por executar aproximadamente mais de 50 pessoas, por execução, mutilação e incineração. Conhecido como gerente do tribunal do crime, Jagunço, fazia um ritual de tortura aos condenados pela facção. Os seus alvos eram homens que assediam mulheres casadas com membros da facção ou algum criminoso da alta elite do tráfico, estupradores e viciados com dívidas.