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Empresa envolvida em escândalos ‘Dantas Transportes’ ameaça funcionários

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Manaus – No último sábado (20), funcionários da empresa Dantas Transportes fizeram uma reivindicação de seus benefícios trabalhísticos além se exigirem que seus salários sejam pagos pontualmente. No entanto, os funcionários estão recebendo ameaças de que perderão seus empregos se continuarem fazendo reivindicações junto ao Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Especiais (Sindespecial) e ao Ministério Público.

Os funcionários da empresa afirmam que enquanto a patroa desfila em carro de luxo, ostentando uma vida milionária e bem sucedida, seus colaboradores clamam pela não retirada da cesta básica e outros benefícios de direito. “Nosso dinheiro vem dessa empresa, já não ganhamos muito, eles ainda querem tirar o pouco que temos? Precisamos ser respeitados, nossa família precisa comer”, disse um trabalhador.

Os trabalhadores apresentaram uma denúncia ao palanque da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), onde foi informado o valor de R$ 41 milhões já recebidos por órgãos governamentais da capital, tendo como referencia principal o pagamento de salário de pelo menos 1.400 funcionários, visto que não foi efetuado.

Em apoio aos trabalhadores, o presidente da Sindespecial, William Enock relata que “não é por falta de dinheiro que a Dantas atrasa o plano de saúde, seguro de vida e quer cortar a esta básica”, e acrescenta que a empresa tem mais de R$ 10 milhões pra receber dos contratos com empresas que presta serviços.

Por fim, as reivindicações só irão parar quando os pagamentos forem efetuados, caso contrário, vão continuar na luta. “Se não pagar todas as garantias e benefícios a diretoria vai endurecer o jogo, vai parar a empresa e denunciar os donos e, não adianta dizer que não tem trabalhador filiado”, finaliza.

Histórico de falhas
Em 2019, o empresário Francisco Luiz Dantas da Silva, proprietário da empresa Dantas Transportes, aponta suspeitas de irregularidades no contrato de R$ 46,6 milhões que tinha com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc-AM). O empresário, teria se negado a arcar com extorsão no valor de R$ 2 mil de combustíveis. Ele alegou que já tinha sido orientado como funcionava o esquema com as autoridades locais, se referindo à prática de corrupção e pagamento de propina.


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