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“Doa a quem doer”, dono da Samel denuncia abusos do banco Bradesco e Hospital Adventista de Manaus

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Manaus – Na noite desta quinta-feira (07), o presidente do Grupo Samel, Luís Alberto Nicolau, fez uma denuncia grave do Banco Bradesco  (plano de saúde) que está pressionando a Samel para transferir pacientes com covid-19 que estão nas unidades administradas pelo grupo, para outros hospitais, para que dessa forma tenham leitos ‘exclusivos’.

Nós não compactuamos com o Banco Bradesco, quando ele pediu pra gente pegar pessoa [pacientes] na nossa ambulância e fazer transferência para um hospital particular que não tem vaga ou para um hospital público que depois eles ia ressarcir o SUS”, disse Beto.

O Banco Bradesco acaba tirando o pobre a vaga do hospital público para dá para uma pessoa que tem como pagar o plano e a internação. Segundo Luíz Alberto esta semana o marido de uma gerente do Banco teve a ousadia que ser internado no hospital de campanha, mesmo sendo usuário de plano de saúde, tirando a vaga de quem não tem como pagar. 

Outra denúncia feita no mesmo vídeo, é em relação aos preços abusivos cobrados pelo Hospital Adventista, que chegou a exigir pagamento antecipado de R$ 100 mil para tratar pacientes com covid-19, mesmo se tratando de uma instituição filantrópica (caridade) e que não contribui com impostos da mesma forma que os outros planos de saúde, por ser mantido pela Igreja Adventista.

O Hospital Adventista, não informa dados nem de curados, nem de mortos, as informações são secretas e quando interrogados não emitem nenhuma nota oficial.

O que me causa mais estranheza é a declaração do Hospital Adventista à revista Veja, informando que ele suspendeu os atendimentos particulares“, acrescentou. A pergunta é: QUEM ESTÁ MENTINDO? A Veja ou o Hospital adventista???

Alberto contesta a falta de clareza do hospital que vivi de doações e que virou as costas para a população carente. 

O portal CM7 tentou entrar em contato com a assessoria de comunicação dos denunciados no vídeo da SAMEL , mas até o momento não houve resposta. A denúncia apresentada deve ser encaminhada para o Ministério Público do Amazonas e para a Ordem dos Advogados do Brasil e ao PROCON-AM

 


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