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Coronel do caso Raphael Souza é condenado a mais de 33 anos por matar ex-policial

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Além da condenação o coronel também perderá o direito ao passaporte, à aposentadoria, ao carro e outros bens.

O coronel Felipe Arce já foi condenado outra vez por outro crime, em 2009 a 10 anos de prisão pelo crime de associação para o tráfico, juntamente como Raphael Wallace Souza, o filho do ex-deputado estadual Wallace Souza. Arce comandava um grupo de extermínio formado por policiais militares que trabalhavam com ele quando chefiava o Departamento de Inteligência (DI) da Polícia Militar do Estado.

A 2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus condenou na noite de terça-feira (1) o coronel da Polícia Militar do Estado do Amazonas, Felipe Arce Rio Branco a 33 anos, oito meses e nove dias de prisão pelo homicídio tetra-qualificado do ex-policial civil Santos Clidevar Lima, ocorrido no ano de 2004. A pena foi aplicada pela 2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus..

De acordo com os autos, o ex-policial  Santos sabia dos esquemas do Arce, o que prejudicaria os planos de um grande traficante da época, o Ezequiel. Quando o Ezequiel foi preso pela Polícia Federal e interrogado ele revelou várias ações de corrupção dentro da polícia. Inclusive admitiu que havia pago R$ 12 mil ao coronel Arce, que tinha um grupo de extermínio, para eliminar o Santos em 2004. Isso tudo foi apenas descoberto em 2005 durante a Operação Centurião. Na época, Arce era um dos homens fortes da Polícia Militar e comandava a Divisão de Inteligência da corporação, explicou o promotor Edinaldo Aquino Medeiros.

Felipe Arce e seu comparsa, Ivan Cheley Castro e Costa, também foram condenados por ocultação de cadáver, corrupção passiva, receptação dolosa e colaboração com o tráfico de entorpecentes.

 

 

 


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