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Cine Clube de Artes apresenta obras de Ricardo Manjaro

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Manaus – Os filmes “A Última no Tambor”, “Morcego na Rua” e “O Necromante” serão exibidos neste sábado, a partir das 18h, no Cine Teatro Guarany

Neste sábado (16/02), a partir das 18h, o Cine Clube de Arte da Secretaria de Estado de Cultura (SEC) apresentará, na mostra de cineastas amazonenses, filmes de Ricardo Manjaro. O evento será realizado no Cine Teatro Guarany, na avenida Sete de Setembro, anexo do Centro Cultural Palácio Rio Negro, Centro de Manaus. A classificação é livre e a entrada, gratuita.

De forma autodidata, Ricardo Manjaro produziu e dirigiu seu primeiro filme, “A Última no Tambor”. “Foi totalmente independente e ‘na marra’. E isso me motivou a continuar”, conta o cineasta, que hoje já está na sua quarta produção cinematográfica.

A proposta do Cine Clube de Arte, com exibição de filmes produzidos no Estado, é vista por ele como uma iniciativa de extrema importância, para dar visibilidade ao trabalho desenvolvido pelos cineastas locais. “É importante esse tipo de fomento e de se ter uma vitrine, um canal para fazer chegar essa produção até o público”, afirmou.

Difusão cinematográfica – O secretário estadual de Cultura, Marcos Apolo Muniz, diz que a intenção é, de fato, promover a difusão da cinematografia produzida no Amazonas, valorizando os cineastas do Estado e suas obras. O Programa Cine Clube de Arte é contínuo, com exibição de filmes todos os sábados. Cada curta-metragem tem duração de 15 minutos. Após a exibição, o cineasta convidado participa de um bate-papo com o público.

Trampolim – Ricardo Manjaro iniciou sua vida acadêmica estudando Publicidade, curso que interrompeu, acabando por se formar em Direito, área em que atuou por dois anos. “Resolvi trabalhar com filme, uma paixão de sempre. Com as câmeras digitais, tudo mudou, pois parecia totalmente impossível produzir filmes. Talvez os curtas-metragens sejam um trampolim para eu começar a produzir longas-metragens”, disse ele.

Manjaro conta que “A Última no tambor”, ganhador dos prêmios de melhor fotografia e melhor ator no Amazonas Film Festival, foi feito com um grupo de amigos universitários e uma câmera emprestada. Depois, Ricardo fez um curso técnico de direção, em São Paulo.

Em busca de apoio – Aproveitando a visibilidade, o cineasta foi em busca de apoio para seu próximo filme, “O Necromante”, projeto mais ambicioso, com alguns efeitos especiais. Uma parte do filme foi filmada em Manaus e a outra, em São Paulo. A produção rendeu a Breno Castelo o prêmio de melhor ator, na 1ª edição do Festival Olhar do Norte, no ano passado.

Trabalho de Conclusão de Curso de Direção, “Morcego de Rua” também será exibido na mostra. O filme compara São Paulo à Gothan City e traz a história de um morador de rua que acredita ser o Batman.
Sobre os curta-metragens.

Obras – A última no Tambor” (2012) – O curta tem o estilo gangsterismo. A história gira em torno de um assassino silencioso que vem a Manaus para executar seu último serviço. “O Necromante” (2016) – O curta-metragem é uma versão amazonense dos filmes de detetives sobrenaturais, uma tentativa de fazer o “Constantine do Amazonas”. “Morcego de Rua” (2017) – Trabalho de conclusão de curso de Manjaro, este filme retrata a realidade de São Paulo, comparando-a a Gothan City, com o seu lado urbano um pouco opressor. O filme conta a história de um morador de rua que acredita ser o Batman dos quadrinhos.


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