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Supermercado Manchester é um dos imóveis usados para lavagem de dinheiro de ex-secretária do governo

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Manaus – A ex-secretária de Infraestrutura de Amazonas Waldívia Alencar que foi presa temporariamente nesta quarta-feira, 18, está sendo alvo da Operação Concreto Armado, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual do Amazonas. A investigação, que mira fraudes em contratos da pasta, apurou que ela ficou milionária no cargo.

Waldívia passou por três governos no Amazonas – Eduardo Braga, Omar Aziz, José Melo. O Ministério Público Estadual dá conta de que ela e seus familiares acumularam 23 imóveis espalhados em vários estados avaliados em mais de R$ 11 milhões. O número de imóveis, no entanto, pode chegar a 40, segundo planilhas encontradas com Waldívia.

A Operação Concreto Armado mira uma suposta organização criminosa que se instalou na Secretaria de infraestrutura no período em que Waldívia foi secretária. Diversas apurações do Tribunal de Contas do Estado dão conta da não execução de obras e superfaturamentos de contratos em valores que atingem os R$ 25 milhões.

Segundo dados do Conselho de Controle de Atividades Econômicas (Coaf), órgão do Ministério da Fazenda que fiscaliza transações financeiras, dá conta de saques que chegam a R$ 1,4 milhão em um período de três anos por parte de Waldívia.

Em levantamento investigatório preliminar, apurou-se expressivo crescimento patrimonial dos envolvidos de forma incompatível com as suas rendas mensais. No caso do supermercado Manchester que fica localizado na rua Clissia Monteiro de Maia, 52, Alvorada, em Manaus que é um dos imóveis usados com desvio de dinheiro público, para lavagem de dinheiro.

Vale ressaltar que o crescimento patrimonial injustificado destas pessoas ocorreu no período em que Waldívia Ferreira de Alencar, ocupando o cargo de Secretária de Estado de Infraestrutura, possuindo a remuneração de R$ 12 mil reais.


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