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Prefeitura cria Grupo de Pronta Resposta para atender demandas no período chuvoso

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Para otimizar as ações municipais durante o período chuvoso, o prefeito Arthur Virgílio Neto determinou a formação de um Grupo de Pronta Resposta (GPR) para atuar principalmente no suporte aos moradores de áreas de risco. O grupo é coordenado pelo Gabinete Militar e Defesa Civil Municipal e tem participação das secretarias municipais de Assistência Social, Mulher e Direitos Humanos (Semmasdh), de Infraestrutura (Seminf), de Limpeza Pública (Semulsp) e de Comunicação (Semcom).

Na tarde desta segunda feira, 7, após reunião para alinhamento de ações, o GPR esteve na rua Flamengo, no Mauazinho I, para averiguar uma das ocorrências registradas neste dia. No local, técnicos da Defesa Civil avaliaram o nível de risco de uma residência construída próxima a um barranco e detectaram outra moradia na mesma situação, mas que o morador não havia registrado ocorrência.

O secretário de Defesa Civil, Cláudio Belém, explicou que o grupo vai atuar com foco na antecipação em até três horas das chuvas e das ações de resposta à população. Belém afirmou que é corriqueiro as pessoas não registrarem ocorrências o que impede que o órgão tome conhecimento e possa realizar seu trabalho. Ele destacou que logo que apareça um risco iminente a população deve ligar para o número 199, momento em que o atendente identifica ocorrência e orienta como proceder até a chegada dos técnicos.

“Nesta visita ficou claro como irá atuar o grupo. Pois em uma demanda maior por conta da chuva estarão atuando em conjunto todas as secretarias. Aqui, ao atendermos uma ocorrência, identificamos outra, e logo assistentes sociais da Semmasdh realizaram o cadastro das famílias. Técnicos da Seminf também identificaram a necessidade de realizar pequenos reparos que irão ajudar no escoamento das águas da chuva”, disse Belém enfatizando que o grupo poderá ter um resultado maior nos atendimentos.

A subsecretária de Assistência Social, Mônica Santaella, enfatizou que o trabalho da Semasdh está atrelado às ocorrências registradas pela Defesa Civil e, segundo ela, a criação do grupo vai otimizar o trabalho das secretarias e possibilitar uma ação mais imediata.

“O registro da ocorrência é importante, mas é natural que ao atendermos uma situação, nós encontremos outras. Hoje, ao visitarmos uma casa em situação de risco, encontramos um idoso morando sozinho em uma área próxima ao barranco que pode desmoronar. Vamos fazer todo o acompanhamento social dessa pessoa, buscando a família para conscientizar quanto ao risco a que ela está exposta por morar numa área dessas”, disse Santaella ao destacar que esta é a resposta rápida que o grupo deve dar.

 

Monitoramento e prevenção

O GPR trabalha na busca da pronta resposta aos danos causados pelas chuvas, baseado em informações prévias monitoradas pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) e Rede de Meteorologia da Aeronáutica (Redemet), o que possibilita detectar a chegada de tempestades com até três horas de antecedência.

Com estas informações, somadas aos resultados dos pluviômetros semiautomáticos instalados nas áreas de risco da cidade e também de três plataformas de coletas de dados hidrológicos é realizado um planejamento de ação para o período de chuva.

O chefe do Gabinete Militar Darcelo Gomes esclareceu que o grupo de pronta resposta agirá em cima dessas informações para atender áreas que possam ser mais afetadas, reunindo todas as secretarias do grupo. “Queremos aproximar as secretarias dos problemas que possam ocorrer para darmos uma resposta mais rápida e efetiva para as demandas. Além das secretarias que fazem parte do GPR, outras podem também integrar o grupo, de acordo com a demanda”, explicou.

  

População contribui

Além das parcerias com os órgãos institucionais, a Defesa Civil Municipal conta com a parceria das comunidades nas áreas de risco por meio dos Núcleos de Proteção e Defesa Civil nas Comunidades (Nupdecs).

O morador Alberto Tavares faz parte do Nupdec do Mauzinho desde 2013 e por muitas vezes ajudou a comunidade durante fortes chuvas. Segundo ele, ter uma linha direta com a Defesa Civil ajuda na chegada dos técnicos.

“Com esse contato direto podemos acionar a Defesa Civil imediatamente ao identificarmos o risco. Nosso grupo tem 12 pessoas e todas as vezes que acionamos, conseguimos um rápido atendimento. Esta intervenção é muito válida”, finalizou Tavares.


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