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Paralisação das obras na AM-070 serão questionadas pelo Presidente da Aleam

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Manaus – Sem máquinas, nem homens trabalhando. Assim está parada há cinco meses a obra da rodovia estadual AM-070, que liga Manaus a Manacapuru. Em caixa ficou R$ 402 milhões, mas não está sendo movimento na duplicação da rodovia que, de maio a setembro do ano passado recebeu frente de obras no governo interino de David Almeida e avançou mais 17 quilômetros.

Diante desse cenário, de passagem por Manacapuru, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), deputado David Almeida, afirmou que vai cobrar no parlamento explicações do Estado, sobre o por que o governo parou as obras de duplicação e asfaltamento da rodovia estadual AM-070, mais conhecida como a Manuel Urbana.

“Eu vou fazer um expediente à Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra), solicitando informações do por que pararam a obra. Inclusive, nós deixamos em caixa R$ 402 milhões para asfaltar essa estrada”, afirmou David. Ele lembrou ainda de recursos para recuperar o asfaltamento da sede da cidade de Manacapuru.
Os trabalhos, no entanto, não foram realizados e o presidente vai enviar expediente a Secretaria de Infraestrutura para saber porque a cidade não recebeu o asfalto que estava previsto e com o dinheiro em caixa.

“Na nossa gestão nós tínhamos ainda recursos já carimbados, na ordem de R$ 21 milhões para recuperar as ruas de Manacapuru. E esse dinheiro também já está em caixa, o que mostra o problema que temos no Estado do Amazonas de os governantes só atuarem na época das campanhas eleitorais e o povo fica sofrendo durante os quatro anos”, avaliou o parlamentar.

David disse que não entende o porquê que a rodovia Manuel Urbano ficou sem a continuidade nas obras de duplicação. Na viagem de visita à Manacapuru, ele contou que viu a estrada do jeito que deixou quando saiu do governo, no início de outubro de 2017. “Depois que saímos do governo, o Estado não mexeu mais em nenhum metro de asfalto. Eu vi algumas máquinas na pista para fazer um reparo nos buracos entre os quilômetros 40 e 50. Mas a duplicação da estrada parou”, explicou.

O presidente da Aleam lembrou ainda que, inclusive a sua administração deixou prontas as armações que a duplicação da ponte do Ariaú fosse feita. “Agora já fazem cinco meses que eu saí e esses 17 quilômetros que a minha gestão fez, já poderiam ter sido multiplicados por mais 25 ou 30 quilômetros”, observou David.

O deputado apontou também que, com vontade política é possível avançar além da estrada principal, como fez no ramal do Arapapá. “Nesse ramal nós conseguimos concretar oito quilômetros de estrada, onde a realidade na chuva era de muita lama e no sol era só poeira, nós mudamos aquela realidade”, disse.


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