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Na Marina do Davi a disputa entre a cooperativa e grupos indignas por espaço acabou em briga e confusão

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108838_697x437_crop_560b41c1a9f3bPor conta de espaço para trabalhar com embarcações, comandantes de uma cooperativa se envolveram em uma briga com um grupo de indígenas, por volta das 6h da manhã deste sábado(10), na Marina do Davi, na Ponta Negra, zona Oeste de Manaus.

 O presidente da Cooperativa dos Profissionais do Transporte Fluvial da Marina do Davi, Adelson Pereira, 50, alegou que se tratava de clandestinos que queriam um espaço na Marina para atracar no porto um flutuante e algumas embarcações novas. Segundo ele, a confusão teve inicio após a chegada do outro grupo, mas logo foi interrompida por populares que estavam no local.
 “Eles trouxeram um advogado que estava desde às 5h da manhã aqui no porto querendo nos intimidar e convocando gente deles para fazer pressão aqui”, afirmou.
O presidente da cooperativa destacou que, na Marina do Davi, operam 60 cooperados que são alternados em duas equipes, pois, de acordo com ele, não há demanda e nem espaço físico para abrigar todos os comandantes. Adelson disse, ainda, que as mesmas pessoas, envolvidas no tumulto, já haviam tentado colocar um novo flutuante na Marina de forma legal.
“Estamos trabalhando na Marina do Davi já faz 24 anos. Somos regularizados e temos todos os documentos para realizar o trabalho. Essas pessoas nunca prestaram um serviço desse tipo e querem conseguir no grito algo que não conseguiram legalmente”, disse.
Um homem que preferiu não ter o nome revelado, afirmou que não se trata de embarcações de trabalhadores clandestinos, mas sim de pessoas da comunidade Parque Nações Indígenas, do bairro Tarumã, zona Oeste de Manaus, que querem um espaço para trabalhar.
“Meu tio veio liderando o grupo, e a história não é essa que estão contando. Não somos clandestinos, somos indígenas e também temos direitos de ter um espaço para o trabalho”, ponderou.
Policiais da 19º Companhia Interativa Comunitária (Cicom) informaram que ambas as partes estiveram na delegacia para registrar um Boletim de Ocorrência (BO) sobre o fato.
Informações Portal D24


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