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Em Manaus, médicos do Estado paralisam atividades por falta de pagamento e população é prejudicada

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Manaus – Nesta terça-feira, 17, cerca de 25 de médicos vasculares periféricos suspenderam as atividades no Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, Hospital e Pronto-Socorro Dr. Platão Araújo, Hospital e Pronto Socorro João Lúcio e no Hospital e Serviço de Pronto-Atendimento da Criança da Zona Leste. Segundo informação, há quase cinco meses, eles ainda não receberam seus pagamentos e ainda estão com contrato de prestação de serviços.

De acordo com o presidente da União Vascular de Serviços Médicos Ldta. (Univasc), Ricardo Dias, a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (Susam) foi notificada duas vezes a respeito da paralisação. Um médico cooperado da Univasc, que não quis se identificar, afirmou que as atividades só vão retornar quando o governo do Estado fizer a negociação com a cooperativa.

Segundo a filha de uma das pacientes internadas, Claudineia Campos, 36, a mãe está internada no Hospital João Lúcio e disse que ela precisa de um acompanhamento com o médico vascular. “A minha mãe teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e está com trombose, ela está internada, mas o hospital está sem médico vascular.”

Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Amazonas (Cremam) informou que os médicos da Univasc protocolaram, no dia 13 de abril, o documento junto ao Conselho sobre a paralisação, devido à falta de contrato já vencido há alguns meses e não foi renovado, além do atraso salarial desde de dezembro de 2017.

No mês de setembro do ano passado, os médicos associados à Univasc já haviam suspendido as atividades por conta de cinco meses de atraso salarial. Nesse período, o governo acumulava uma dívida de cerca de R$ 3 milhões com a cooperativa.

Fonte: d24am


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