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Familiares de mulher morta em atropelamento vão à Justiça contra motorista.

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Familiares da autônoma Zilda Amorim de Oliveira, 46, que morreu após ser atropelada com mais três pessoas na noite de domingo (20), alimentam a esperança deste caso não ser mais um de morte no trânsito a ficar impune. O corpo foi velado em uma igreja evangélica, situada na rua P, bairro Armando Mendes, na Zona Leste de Manaus, nesta segunda-feira (21).a6059d62-ca51-43f2-866a-45e27fd01fbf

A filha da vítima, a auxiliar de administração Débora Amorim, revelou que vai buscar na justiça que o motorista Fabrício Gonçalves Torres responda pelo crime como homicídio doloso (quando assume o risco de matar) e não como homicídio culposo (quando não há intenção de matar).

“É muito difícil não ter mais a minha mãe aqui. Não dá para ficar impune, o cara dirige um carro embriagado e sem a carteira habilitação e ainda responde por homicídio culposo? Quem dirige nessas condições assume o risco de matar alguém e por isso que vamos lutar”, disse Débora Amorim, 23, ao lado do caixão da mãe.

Zilda estava acompanhada do namorado, Helton de Castro Frazão, o cunhado Heverton de Castro Frazão e a esposa dele, Yasmin Oliveira, que está grávida de três meses, quando foram atropelados pelo carro que era dirigido por Fabrício, modelo Montana, de cor cinza, placa NON-3383. O caso aconteceu na calçada da avenida Maués, bairro Cachoeirinha, na Zona Sul de Manaus. Zilda morreu na hora.

Helton, Heverton e Yasmin foram levados para o Hospital e Pronto Socorro (HPS) 28 de Agosto, na Zona Centro- Sul, e receberam alta nesta segunda-feira. “Graças a Deus que a Yasmin não perdeu o bebê e os outros dois estão bem. Ainda assim, minha mãe perdeu a vida de uma forma brusca e não pode ficar assim”, disse Débora.

No momento do acidente, as vítimas estavam a caminho de um ensaio da escola de samba Morro da Liberdade. Os casais caminhavam pela calçada da avenida quando foram atingidos pelo veículo.

Fabrício foi preso logo após o acidente e estava visivelmente embriagado. Ele foi levado para o 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), onde foi feito o teste do bafômetro que confirmou a alcoolemia.

As famílias das vítimas já têm um advogado de defesa que vai atuar no caso, no sentido de manter a prisão de Fabrício.

O corpo da autônoma será enterrado na manhã desta terça-feira (22) no Cemitério Parque Tarumã.


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