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Empresa Imobiliária de filha e genro da ex-secretária Waldívia Alencar é investigada por organização criminosa

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Manaus – Em levantamento investigatório preliminar, foi apurado expressivo crescimento patrimonial da ex-secretária e dos envolvidos de forma incompatível com as suas rendas mensais. É caso da empresa com nome fantasia de Apogeu Imobiliária imóveis e condomínios, que fica localizado na Avenida Djalma Batista, bairro Parque 10 de Novembro e que está sendo investigada por fazer parte do esquema de lavagem de dinheiro da Operação Concreto Armado.

Rafael Clementino Pinto da Silva (genro) e Vanessa Alencar da Silva que é filha da ex-secretária Waldívia Alencar, ambos são sócios da empresa Apogeu Imóveis e Condomínios. Vale ressaltar que o crescimento patrimonial injustificado destas pessoas ocorreu no período em que Waldívia, ocupando o cargo de Secretária de Estado de Infraestrutura, possuindo a remuneração de R$ 12 mil reais.

Entenda o caso

A ex-secretária de Infraestrutura de Amazonas Waldívia Alencar que foi presa temporariamente nesta quarta-feira, 18, está sendo alvo da Operação Concreto Armado, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual do Amazonas. A investigação, que mira fraudes em contratos da pasta, apurou que ela ficou milionária no cargo.

Waldívia passou por três governos no Amazonas – Eduardo Braga, Omar Aziz, José Melo. O Ministério Público Estadual dá conta de que ela e seus familiares acumularam 23 imóveis espalhados em vários estados avaliados em mais de R$ 11 milhões. O número de imóveis, no entanto, pode chegar a 40, segundo planilhas encontradas com Waldívia.

A Operação Concreto Armado mira uma suposta organização criminosa que se instalou na Secretaria de infraestrutura no período em que Waldívia foi secretária. Diversas apurações do Tribunal de Contas do Estado dão conta da não execução de obras e superfaturamentos de contratos em valores que atingem os R$ 25 milhões.

Segundo dados do Conselho de Controle de Atividades Econômicas (Coaf), órgão do Ministério da Fazenda que fiscaliza transações financeiras, dá conta de saques que chegam a R$ 1,4 milhão em um período de três anos por parte de Waldívia.

 

 


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