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Cerca de 200 presos são indiciados por massacre no Compaj que deixou 56 mortos

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A Polícia Civil do Estado do Amazonas  irá indiciar cerca de 200 presos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, pelos 56 assassinatos praticados dentro do presídio, no massacre ocorrido em 1 de janeiro deste ano.

Seis delegados elaboraram um inquérito que deve ser encerrado até o fim deste mês, após ouvir todos os suspeitos individualmente. Além de homicídio, os indiciados também poderão responder por vilipêndio de cadáver, visto que os assassinatos foram cometidos com crueldade, havendo mutilação de dezenas de corpos.

A força-tarefa para tratar do caso foi instaurada na mesma semana do massacre e tem como objetivo reunir provas que liguem determinado preso a determinado homicídio, o que é um grande desafio, visto que os crimes foram cometidos em grupo e ao longo de quase 24 horas. Por isso, interceptações telefônicas, conversas de WhatsApp, além de imagens do circuito de segurança da prisão foram apreendidos.

O delegado-geral da Polícia Civil amazonense, Frederico de Sousa Marinho Mendes, conta que o fato de os suspeitos filmarem a destruição dos corpos como troféu facilita e cria provas contundentes, que serão logo demonstradas à Justiça.

 


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