Advogado é preso por vazar informações da justiça a traficantes e facções criminosas do Amazonas
Manaus – O advogado Euler Barreto Carneiro foi preso na manhã desta segunda-feira (15) pelo Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO). O advogado foi preso por suspeita de vazar uma operação sigilosa que tinha como alvo um traficante esse é um dos processo em que ‘Euler’ responde em outro processo o advogado foi condenado pela Juíza Silvânia Corrêa Ferreira do 1º Juizado Especial da Comarca do município de Manacapuru, há uma pena de 08 meses e 13 dias de detenção por praticar o crime de calúnia contra o empresário José Maria Câmara de Oliveira, conhecido como José Maria Bastos.
A condenação se deve, após Euler Carneiro ter divulgado no dia 15 de agosto de 2018, uma postagem pejorativa no Facebook, na página intitulada ‘ULHA JÁ ON LINE’, onde foi postada a foto de José Maria Bastos, sendo associada ao crime de tráfico de drogas e que este seria foragido da Justiça.
Em sua decisão a magistrada declara:
“Ante o exposto, julgo procedente a pretensão punitiva para condenar EULER BARRETO CARNEIRO, qualificado acima, como incurso nas sanções do Artigo 138 e 141, III, do Código Penal , à pena de 08 (oito) meses de detenção e 13 dias-multa, em regime inicial aberto.
Fixo o dia-multa em 1/5 do salário mínimo vigente ao tempo do fato, nos termos do art. 49, § 1º,
do CP.”
Euler Carneiro responde ainda a outros processos criminais praticados contra pessoas e políticos de Manacapuru, podendo vir a ter a sua pena aumentada em decorrência de futuras condenações.
O escritório de Euler, no bairro Compensa, foi alvo de busca e apreensão. O advogado se candidatou a presidente da OAB-AM nas últimas eleições.
NOTA PARA IMPRENSA
A Ordem dos Advogados do Brasil seccional Amazonas (OAB-AM) informa que na manhã desta segunda-feira (15) foi provocada, pelo Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), para acompanhar o cumprimento da prisão do advogado Euler Barreto Carneiro. A Ordem esclarece que está atuando tão somente para garantir o cumprimento das prerrogativas da custódia do advogado, por meio da Comissão de Defesa das Prerrogativas da Ordem.
A OAB-AM informa que vai acompanhar o andamento das investigações.